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Júri 2025

Sergei Leiferkus

-

Presidente do Júri

O barítono Sergei Leiferkus é considerado um dos mais prestigiados artistas da cena lírica mundial. A sua capacidade de transmitir, seja a nobreza, seja a vilania fizeram dele um intérprete notado de papéis como o Scarpia da ‘Tosca’, Iago de ‘Otello’, Rangoni do ‘Boris Godunov’, Telramund do ‘Lohengrin’ e o Alberich do ‘Anel’ wagneriano. Apresentou-se nos mais importantes teatros de ópera do mundo, nomeadamente na Royal Opera House, Wiener Staatsoper, Deutsche Oper de Berlim, Semperoper Dresden, Opéra Bastille (Paris), Scala de Milão, Met de Nova Iorque, Ópera de San Francisco, Lyric Opera de Chicago, Teatro Colón de Buenos Aires, etc., e em festivais como os de Salzburgo, Glyndebourne, Bregenz e Edimburgo.


Sergei Leiferkus tem no seu repertório operático quase 50 diferentes papéis, entre os quais Eugene Onegin, Príncipe Igor, Nabucco, Macbeth, Simon Boccanegra, Amonasro (Aida), Don Giovanni, Sumo Sacerdote de Dagon (Sansão e Dalila) e Klingsor (Parsifal), para além dos acima citados, sendo que quase 1/3 do seu repertório é constituído por música russa dos séculos XIX e XX.


As adições mais recentes ao seu repertório foram o papel de Schigolch na ‘Lulu’ de Berg (em Hamburgo), Guarda-florestal na ‘Raposinha matreira’ de Janácek (Glyndebourne e Dresden) e duas óperas contemporâneas, de Peter Eötvös e de Alexander Raskatov, respectivamente em Hamburgo e em Amesterdão. No repertório de concerto, foi solista com as mais prestigiadas orquestras mundiais e foi dirigido por maestros como Claudio Abbado, Valery Gergiev, James Levine, Bernard Haitink, Zubin Mehta, Lorin Maazel, Riccardo Muti, Seiji Ozawa, Georg Solti e Kurt Masur, entre tantos outros.


Neste domínio, duas obras em que se celebrizou foram as ‘Canções e danças da morte’, de Mussorgsky e a ‘Sinfonia n.º 13’ de Shostakovitch. Além da sua agenda de concertos, Leiferkus também se dedica ao ensino, ministrando masterclasses em Berlim, Moscovo, Toronto e Boston, para lá da escola Britten-Pears de Aldeburgh (UK).

Anna Samuil

Soprano

.

Staatsoper de Berlim

Professora

.

Hochshule für Musik Hanns Eisler

O soprano Anna Samuil é uma das mais requisitadas cantoras russas da sua geração e é solista do ‘ensemble’ da Ópera Estatal de Berlim desde 2004.
Após a estreia internacional, em 2003, como Violetta (Traviata) na Ópera de Berlim, a carreira de Anna Samuil expandiu-se a prestigiosos palcos mundiais, como Scala de Milão, Met de Nova Iorque, Ópera da Baviera, Semperoper Dresden, Ópera de Hamburgo, Valência, Lyon e Tóquio. Tem sido igualmente presença frequente em festivais, como Salzburgo, Aix-en-Provence, Glyndebourne, Verbier, Arena de Verona e Maggio Musicale Fiorentino.


A sua discografia (CD e DVD) inclui um ‘Eugene Onegin’ do Festival de Salzburgo, um ‘Don Giovanni’ de Glyndebourne, ‘O ouro do Reno’ e ‘O crepúsculo dos deuses’ do Scala e ‘O cavaleiro da rosa’ da Staatsoper de Berlim.


Em repertório de concerto, destacam-se um ‘Requiem de guerra’ de Britten e uma ‘Nona’ de Beethoven. Deste ano é ‘Il mondo felice’, homenagem a Maria Malibran com a sua irmã violinista Tatiana. Anna Samuil colaborou com maestros, como Daniel Barenboim, Zubin Mehta, Lorin Maazel, Antonio Pappano, Myung-whun Chung, Gustavo Dudamel, entre muitos outros. Encenadores marcantes na sua carreira foram, p. ex., Franco Zeffirelli, Peter Stein, Achim Freyer, Claus Guth, Jonathan Miller e Guy Cassiers. Ensina desde 2011 Canto na Escola Superior de Música Hanns Eisler, em Berlim.

Aleksandar Nikolić

Director Sénior de Ópera

.

Teatro Nacional da Sérvia - Novi Sad

Aleksandar Nikolić (n. 1983, Krusevac/Sérvia) é um dos mais activos encenadores de ópera e de teatro da Europa de Leste. Iniciou a sua carreira no mundo lírico em 2009, como pianista e, depois, como cenarista e figurinista no Teatro Nacional de Belgrado (divisão ópera). Desde 2018-19 colabora regularmente com o Teatro Nacional da Sérvia, em Novi Sad (o mais antigo do país).


Estudou Drama e Artes Audiovisuais na Faculdade de Artes Dramáticas da Universidade de Belgrado, História da Arte na Faculdade de Filosofia da mesma instituição e Cenografia no Politécnico de Belgrado. Também fez estudos de piano e de teoria musical. Apurou a sua preparação profissional em Brescia, Hannover e Salónica.


De 2015 a 2022 ministrou seminários no Instituto de Dança de Belgrado, abordando temas como ‘A encenação de ópera e de ballet’, ‘Anatomia de um libreto’ e ‘O encenador e a análise da música’.


Serviu como assistente de encenação para a 13.ª reposição da produção de Richard Eyre da ‘Traviata’ na Royal Opera House Covent Garden, em 2016. Desde 2016-17 é convidado regularmente para dar masterclasses (Belgrado, Boston, Itália, Jerusalém e Varna), centrando-se na interpretação musical e textual de óperas do repertório italiano e francês. Entre 2019 e 2023, foi Directo de Ópera Principal do Pequeno Teatro Dushko Radovic, em Belgrado, tendo levado à cena 22 diferentes produções.

Catarina Sereno

Mezzo-soprano

A mezzo-soprano Belgo-Portuguesa CATARINA SERENO formou-se na Guildhall School of Music and Drama em Londres, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo iniciado os seus estudos na Escola das Artes da UCP-Porto.
Durante a sua formação aperfeiçoou-se com Dame Kiri te Kanawa, Sarah Walker, Malcolm Martineau, Elizabeth Connell, tendo sido bolseira ENOA.

Tendo começado a sua carreira como soprano lírico antes de transicionar para o repertório de mezzo-soprano, interpretou entre outros os papéis de Maria em Maria de Buenos Aires de Piazzolla, Irma em Louise de Charpentier, Tatyana em Eugene Onegin de Tchaikovsky, Pamina na Flauta Magica, Medoro em Orlando Generoso de Steffani e o monólogo La voix humaine de Francis Poulenc.

No domínio da ópera contemporânea destacam-se Circe em Viagron de Gieshoff para o Tete-a-Tete Festival e Voce 4 em Laborintus II de Berio com a LSO St Luke’s.

Catarina colabora regularmente enquanto ‘ensemble freelancer’ nas casas de opera La Monnaie e Opera Ballet Vlaanderen, tabalhando com encenadores como Alain Platel, Sidi Larbi Cherkaoui, Damiano Michieletto, Olivier Pi, etc.

Enquanto solista de Oratória interpretou o Requiem de Mozart, Magnificat de Bach, Gloria de Vivaldi, Exsultate Jubilate e Vesperae Solennes de Mozart e a Missa Brevis K25 de Mozart em transmissão para a rádio britânica BBC 4.

Nutre um especial interesse pelo formato e repertório de recital, tendo-se apresentado, entre outros, no Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, no United Musicians of Brussels, Festival de Música de Aveiro – Olhares de Outono/Antena 2, Grande Sala do CNM de Bruxelas, St Martins-in-the-Fields, Windsor Society, tendo colaborado com o octeto de violoncelos Cellophony.

Ivan van Kalmthout

Executivo Sénior de Ópera

Nos últimos seis anos, Ivan van Kalmthout foi o responsável pela «International Vocal Competition», em ‘s-Hertogenbosch (Países Baixos), concurso que existe desde 1954 e que já galardoou grandes cantores como Thomas Hampson, Dame Sarah Connolly, Pretty Yende, Josh Lovell e Lenneke Ruiten. Por duas vezes, foi membro do júri daquele ilustre concurso, tendo participado na mesma qualidade na «Tchaikosvky Competition» em Moscovo, em 2002, na 2.ª edição da «China International Singing Competition», na «Bulbul Opera Competition» em Baku (Azerbeijão), em 2020, e na «Marie Kraja International Singing Competition» em Tirana (Albânia), em 2022. Tem uma vasta experiência na gestão de teatros de ópera por toda a Europa, tendo sido diretor artístico interino do Gran Teatre del Liceu, em Barcelona (e antes disso, durante dez anos, adjunto do diretor artístico). Toda esta experiência trouxe-lhe um profundo conhecimento de repertório, cantores, maestros e encenadores. Foi também diretor de ópera na Staatsoper Unter den Linden im Schillertheatre, em Berlim. Nos mais recentes teatros onde colaborou, esteve envolvido nos dois estúdios de ópera para jovens cantores que faziam parte do agrupamento. Ivan van Kalmthout iniciou a sua carreira na Vlaamse Opera em Antuérpia/Ghent, onde a sua última função foi «casting officer».

Sergei Leiferkus

-

Presidente do Júri

O barítono Sergei Leiferkus é considerado um dos mais prestigiados artistas da cena lírica mundial. A sua capacidade de transmitir, seja a nobreza, seja a vilania fizeram dele um intérprete notado de papéis como o Scarpia da ‘Tosca’, Iago de ‘Otello’, Rangoni do ‘Boris Godunov’, Telramund do ‘Lohengrin’ e o Alberich do ‘Anel’ wagneriano. Apresentou-se nos mais importantes teatros de ópera do mundo, nomeadamente na Royal Opera House, Wiener Staatsoper, Deutsche Oper de Berlim, Semperoper Dresden, Opéra Bastille (Paris), Scala de Milão, Met de Nova Iorque, Ópera de San Francisco, Lyric Opera de Chicago, Teatro Colón de Buenos Aires, etc., e em festivais como os de Salzburgo, Glyndebourne, Bregenz e Edimburgo.


Sergei Leiferkus tem no seu repertório operático quase 50 diferentes papéis, entre os quais Eugene Onegin, Príncipe Igor, Nabucco, Macbeth, Simon Boccanegra, Amonasro (Aida), Don Giovanni, Sumo Sacerdote de Dagon (Sansão e Dalila) e Klingsor (Parsifal), para além dos acima citados, sendo que quase 1/3 do seu repertório é constituído por música russa dos séculos XIX e XX.


As adições mais recentes ao seu repertório foram o papel de Schigolch na ‘Lulu’ de Berg (em Hamburgo), Guarda-florestal na ‘Raposinha matreira’ de Janácek (Glyndebourne e Dresden) e duas óperas contemporâneas, de Peter Eötvös e de Alexander Raskatov, respectivamente em Hamburgo e em Amesterdão. No repertório de concerto, foi solista com as mais prestigiadas orquestras mundiais e foi dirigido por maestros como Claudio Abbado, Valery Gergiev, James Levine, Bernard Haitink, Zubin Mehta, Lorin Maazel, Riccardo Muti, Seiji Ozawa, Georg Solti e Kurt Masur, entre tantos outros.


Neste domínio, duas obras em que se celebrizou foram as ‘Canções e danças da morte’, de Mussorgsky e a ‘Sinfonia n.º 13’ de Shostakovitch. Além da sua agenda de concertos, Leiferkus também se dedica ao ensino, ministrando masterclasses em Berlim, Moscovo, Toronto e Boston, para lá da escola Britten-Pears de Aldeburgh (UK).

Anna Samuil

Soprano

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Staatsoper Berlin

Professora

.

Hochshule für Musik Hanns Eisler

O soprano Anna Samuil é uma das mais requisitadas cantoras russas da sua geração e é solista do ‘ensemble’ da Ópera Estatal de Berlim desde 2004.
Após a estreia internacional, em 2003, como Violetta (Traviata) na Ópera de Berlim, a carreira de Anna Samuil expandiu-se a prestigiosos palcos mundiais, como Scala de Milão, Met de Nova Iorque, Ópera da Baviera, Semperoper Dresden, Ópera de Hamburgo, Valência, Lyon e Tóquio. Tem sido igualmente presença frequente em festivais, como Salzburgo, Aix-en-Provence, Glyndebourne, Verbier, Arena de Verona e Maggio Musicale Fiorentino.


A sua discografia (CD e DVD) inclui um ‘Eugene Onegin’ do Festival de Salzburgo, um ‘Don Giovanni’ de Glyndebourne, ‘O ouro do Reno’ e ‘O crepúsculo dos deuses’ do Scala e ‘O cavaleiro da rosa’ da Staatsoper de Berlim.


Em repertório de concerto, destacam-se um ‘Requiem de guerra’ de Britten e uma ‘Nona’ de Beethoven. Deste ano é ‘Il mondo felice’, homenagem a Maria Malibran com a sua irmã violinista Tatiana. Anna Samuil colaborou com maestros, como Daniel Barenboim, Zubin Mehta, Lorin Maazel, Antonio Pappano, Myung-whun Chung, Gustavo Dudamel, entre muitos outros. Encenadores marcantes na sua carreira foram, p. ex., Franco Zeffirelli, Peter Stein, Achim Freyer, Claus Guth, Jonathan Miller e Guy Cassiers. Ensina desde 2011 Canto na Escola Superior de Música Hanns Eisler, em Berlim.

Eline de Kat

Coordenadora Artística Ópera de Monte-Carlo

Eline de Kat é Déléguée Artistique na Ópera de Monte-Carlo, responsável pelo casting de cantores, maestros, planeamento artístico, organização de audições e assistência dada aos artistas, entre outras responsabilidades. Trabalhou com artistas como Roberto Alagna, Bryn Terfel, Angela Gheorghiu, Nicolai Ghiaurov, Marcelo Alvarez e Sonya Yoncheva.

 

Eline foi Gerente de Orquestra dos Musiciens du Prince-Monaco de 2019 a 2023, Diretora Artística da FIPAC (Formação Internacional Profissional dos Artistas de Coro / Formation Internationale Professionnelle des Artistes de Choeur) entre 2018 e 2019, assim como Consultora Artística das Chorégies d’Orange entre 2017 e 2022.

 

Outras posições profissionais de importância incluem Gerente de Artistas na Prima International Artists Management (2000-2001), Gerente de Artistas na IMG Artists Nova Iorque (1997-2000), Gerente de Artistas na Allied Artists (1996) e Gerente de Artistas na Stage Door Opera Management, Modena (1991-1996).

 

Para além da ampla atividade profissional, Eline de Kat tem também um interesse especial em caminhadas de montanha, viajar, dança oriental, world music e literatura.

Ivan van Kalmthout

Executivo Sénior de Ópera

Nos últimos seis anos, Ivan van Kalmthout foi o responsável pela «International Vocal Competition», em ‘s-Hertogenbosch (Países Baixos), concurso que existe desde 1954 e que já galardoou grandes cantores como Thomas Hampson, Dame Sarah Connolly, Pretty Yende, Josh Lovell e Lenneke Ruiten. Por duas vezes, foi membro do júri daquele ilustre concurso, tendo participado na mesma qualidade na «Tchaikosvky Competition» em Moscovo, em 2002, na 2.ª edição da «China International Singing Competition», na «Bulbul Opera Competition» em Baku (Azerbeijão), em 2020, e na «Marie Kraja International Singing Competition» em Tirana (Albânia), em 2022. Tem uma vasta experiência na gestão de teatros de ópera por toda a Europa, tendo sido diretor artístico interino do Gran Teatre del Liceu, em Barcelona (e antes disso, durante dez anos, adjunto do diretor artístico). Toda esta experiência trouxe-lhe um profundo conhecimento de repertório, cantores, maestros e encenadores. Foi também diretor de ópera na Staatsoper Unter den Linden im Schillertheatre, em Berlim. Nos mais recentes teatros onde colaborou, esteve envolvido nos dois estúdios de ópera para jovens cantores que faziam parte do agrupamento. Ivan van Kalmthout iniciou a sua carreira na Vlaamse Opera em Antuérpia/Ghent, onde a sua última função foi «casting officer».

Jennifer Larmore

Mezzo-soprano

Professora

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Music College Seoul National University

Jennifer Larmore é uma mezzo-soprano americana, vencedora de dois Grammys, com mais de 100 gravações, Chevalier do governo francês, vencedora do Richard Tucker Award, membro do Georgia Hall of Fame, professora de canto, autora e atriz na nova série da Netflix intitulada King the Land.

 

Possui um repertório abrangente, tendo começado com papéis de coloratura do Barroco e bel canto, e posteriormente adicionando música dos períodos Romântico e Contemporâneo. Jennifer cantou em praticamente todas as principais casas de ópera do mundo, incluindo a Metropolitan Opera, La Scala, Ópera de Paris, Tóquio, Deutsche Oper Berlin e Covent Garden em Londres; em colaboração com as mais reconhecidas orquestras do mundo, sob direção de Muti, Lopez-Cobos, Bernstein, Runnicles, Sinopoli, Masur, von Dohnanyi, Jacobs, Mackerras, Nelson, Spinosi, Abbado, Barenboim, Bonynge, Maazel, Ozawa e Guidarini.

 

Jennifer Larmore, em colaboração com o contrabaixista Davide Vittone, criou um ensemble chamado Jennifer Larmore and OpusFive. Este é um quinteto de cordas que oferece programas variados e divertidos com canções e árias, cabaré/opereta e músicas de filmes e da Broadway. Realizaram concertos em Sevilha, Pamplona, Valência, Las Palmas, Veneza, Amiens, Olten, Aix-en-Provence, Dublin e Paris.

 

Jennifer Larmore é amplamente conhecida por ensinar e dar masterclasses, tendo ensinado pelo mundo inteiro. Jennifer gravou para as editoras Teldec, RCA, Harmonia Mundi, Deutsche Grammophon, Arabesque, Opera Rara, Bayer, Naive, Chandos, VAI e Cedille mais de cem CDs até hoje, bem como DVDs.

 

Além das suas muitas atividades, viagens, apresentações e causas, a autora Jennifer Larmore está a trabalhar em livros que trarão um público mais amplo ao amor pela ópera, como o seu livro “Una Voce” que explora o mundo e a psicologia do artista.

 

A Senhora Larmore vive em Paris com o seu marido, o contrabaixista Davide Vittone, e o seu pequeno cão de ópera, Buffy.

Juliane Banse

Soprano

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Diretora Artística, Festival Internacional de Marvão

Poucos artistas de sua geração têm tanto sucesso em áreas de repertório tão diverso, como Juliane Banse. O seu repertório operático abrange desde Feldmarschallin, Gräfin de Figaro, Fiordiligi, Donna Elvira, de Vitellia a Genoveva, Leonore, Tatjana, Arabella, Marschallin, Grete (em Der ferne Klang de Schreker) e Schneewittchen (em Schneewittchen de Heinz Holliger).


Nascida no sul da Alemanha e criada em Zurique, a soprano teve suas primeiras aulas com Paul Steiner, depois com Ruth Rohner na Ópera de Zurique e, posteriormente, completou os seus estudos com Brigitte Fassbaender e Daphne Evangelatos em Munique.


Desde o semestre de inverno de 2020/2021, que leciona como professora no Mozarteum em Salzburg e, no semestre de inverno de 2023, assumiu a direção da classe de canto na Escola Reina Sofia em Madrid. Ela também dá master classes na Áustria e internacionalmente e participa como jurada em competições internacionais.


A artista trabalhou com numerosos e reconhecidos maestros, incluindo Lorin Maazel, Kent Nagano, Riccardo Chailly, Bernard Haitink, Franz Welser-Möst, Claudio Abbado e Manfred Honeck.


Recitais de Lied sempre foram sua paixão e levaram-na a locais como a Schubertiade Schwarzenberg, Wigmore Hall em Londres, Konzerthaus de Vienna, Kölner Philharmonie, Boulez Hall em Berlim e Madrid, entre outros.

Pål Christian Moe

Consultor de Casting no Festival de Ópera de Glyndebourne

Pål Christian Moe tem vasta experiência em casting e como administrador artístico e consultor. Ele trabalhou com inúmeras casas de ópera, incluindo a Norwegian National Opera & Ballet, Glyndebourne Festival Opera, Lyric Opera of Chicago, Bayerische Staatsoper, Ópera Nacional de Paris, L’Opéra de Lille e o Teatro Nacional de Praga. Ele também faz a seleção vocal para a Orquestra Filarmônica de Berlim.


Ele é um ex-produtor de discos e ocupou a posição de Chefe do Departamento Vocal na Deutsche Grammophon Gesellschaft em Hamburgo, onde foi responsável por gravações de ópera, oratório e Lied.

Direção Artística - Teatro Nacional de São Carlos

Aleksandar Nikolić

Director Sénior de Ópera

.

Teatro Nacional da Sérvia - Novi Sad

Aleksandar Nikolić (n. 1983, Krusevac/Sérvia) é um dos mais activos encenadores de ópera e de teatro da Europa de Leste. Iniciou a sua carreira no mundo lírico em 2009, como pianista e, depois, como cenarista e figurinista no Teatro Nacional de Belgrado (divisão ópera). Desde 2018-19 colabora regularmente com o Teatro Nacional da Sérvia, em Novi Sad (o mais antigo do país).


Estudou Drama e Artes Audiovisuais na Faculdade de Artes Dramáticas da Universidade de Belgrado, História da Arte na Faculdade de Filosofia da mesma instituição e Cenografia no Politécnico de Belgrado. Também fez estudos de piano e de teoria musical. Apurou a sua preparação profissional em Brescia, Hannover e Salónica.


De 2015 a 2022 ministrou seminários no Instituto de Dança de Belgrado, abordando temas como ‘A encenação de ópera e de ballet’, ‘Anatomia de um libreto’ e ‘O encenador e a análise da música’.


Serviu como assistente de encenação para a 13.ª reposição da produção de Richard Eyre da ‘Traviata’ na Royal Opera House Covent Garden, em 2016. Desde 2016-17 é convidado regularmente para dar masterclasses (Belgrado, Boston, Itália, Jerusalém e Varna), centrando-se na interpretação musical e textual de óperas do repertório italiano e francês. Entre 2019 e 2023, foi Directo de Ópera Principal do Pequeno Teatro Dushko Radovic, em Belgrado, tendo levado à cena 22 diferentes produções.

Adriano Jordão

Director Artístico Cascais Ópera

Em Portugal, estudou piano com Helena Sá e Costa, entre outros mestres. Em 1967 a Fundação Calouste Gulbenkian concedeu-lhe a oportunidade de um ano de aperfeiçoamento artístico nos Estados Unidos.


A carreira de Adriano Jordão tem-se desenvolvido por toda a Europa, América do Norte e do Sul, África e Ásia, em capitais musicais como Nova Iorque, Paris, Londres, Atenas, Roma, Salzburgo, Bruxelas, Luxemburgo, Frankfurt, Helsínquia, Moscovo, São Petersburgo, Kiev, Minsk, Praga, Bucareste, Bratislava, Caracas, Bogotá, Rio de Janeiro, São Paulo, T óquio, Osaka, Pequim, Xangai, Taipei, Bombaim, Nova Deli, Hong-Kong, Banguecoque, Washington e Boston. Colaborou com prestigiados maestros, como Alain Lombard, Sandor Végh, Claudio Scimone, Van Remoortel, Richard Treiber, Cristian Mandeal, Nicholas Kremmer, Horia Andreescu, John Neschling, Wolfgang Rennert, Nicholas Braithwake, John Georgiadis, Yuan Fang, Muhai Tang e Chen Zou Wang, e ainda com importantes maestros portugueses, como Silva Pereira, Álvaro Cassuto, José Ferreira Lobo, Manuel Ivo Cruz, Álvaro Salazar e Fernando Eldoro. Fundou, com Theodor Paraskivesco, Ileana Cotrubas, Peter Schreier, Julia Hamari e Ionel Pantea, o grupo de câmara I Vocalisti, que se dedica a obras menos tocadas do repertório vocal de câmara. Com este conjunto realizou recitais do Extremo Oriente ao Brasil, e em Lisboa, no Centro Cultural de Belém. Idealizou, concebeu, criou e dirigiu, durante os primeiros cinco anos, o Festival Internacional de Música de Macau, e é Director Artístico do Festival de Música da Casa de Mateus, desde o seu início, há mais de 20 anos. Foi agraciado pelo Governo Francês com o grau de Oficial da Ordem das Artes e das Letras, e com a Medalha de Mérito da Soberana Ordem de Malta, entre outras distinções.


Na temporada de 2000-2001, Adriano Jordão desenvolveu uma actividade muito intensa,
apresentando-se em Roma, a solo e com orquestra, estreando-se com a Orquestra
Filarmónica de São Petersburgo (na Filarmonia daquela cidade) e com a Orquestra Filarmónicado Estado do México (na Cidade do México), e apresentando-se, pela primeira vez, na Turquia, na mais importante sala de concertos de Ankara, o Grande Auditório da Fundação Bilkent.


Realizou ainda uma digressão na Alemanha, como solista da Capella Istropolitana, tocou com a Orquestra Filarmónica de Bucareste e com as Orquestras Filarmónicas de Oradea e de Arad, participou no Festival George Enescu, foi solista da Orquestra de Câmara Eslovaca, e realizou recitais a solo e com o baixo Boris Martinovich, em Washington (BACI Auditorium e Great Hall of the Americas). Com o mesmo cantor e com Denyce Graves, participou numa Gala no
Mónaco, realizou duas extensas digressões ao Brasil e ao Extremo Oriente, apresentando-se na Tailândia, na Coreia e em Taiwan.


Em Portugal, tocou por todo o País, incluindo Madeira e Açores, em recitais, concertos com
orquestra e integrado em grupos de câmara. Já em 2002, apresentou-se em Março em Cuba e em Abril no Brasil.


Atualmente, é Diretor Artístico do Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto, função
que desempenha com o prestigiado barítono Sergei Leiferkus.

Carlos Otero

Cantor

.

Encenador

Carlos Otero nasceu em Lisboa e vive em Paris há mais de 60 anos, onde desenvolveu a sua atividade como ator, cantor lírico e encenador de teatro e de ópera. Apresentou-se como cantor nos festivais de: Aix en Provence, onde se apresentou nas óperas O Barbeiro de Sevilha e na Flauta Mágica; em Versalhes, no Théâtre Montansier, com as obras, O Médico à Força, de Molière/Gounod; Guilherme Tell, de Rossini; Se eu Fosse Rei, de Alfred Adam; A Grã-Duquesa de Gerolstein, de Offenbach; A Ópera d’Aran, de Gilbert Bécaud; Carmen, de Bizet; O Príncipe de Madrid, de Francis Lopez; Romeu e Julieta, de Gounod; A Ópera dos Mendigos, de Britten; Mahagonny Bertold Brecht/ Kurt Weil ; O Pescador de Pérolas, de Bizet; La Belle Hélène, de Jacques Offenbach; Canção de Amor, de Frantz Schubert; Mireille, de Charles Gounod; La Traviata, de Verdi; La Fille du Tambour Major, de Offenbach; Manon, de Massenet; Mascote, de Audran; Werther, de Massenet; Volga, de Francis Lopez, em mais de 3200 apresentações públicas.

No teatro apresentou-se no Théâtre National Populaire, Paris; Théâtre de L’Athénée, Paris; Théâtre de la Ville, Paris; e no Festival d’Avignon, com peças de Molière e Shakespeare. Como diretor levou à cena obras de: G. Courteline; G. Feydeau; R. Brandão; O. de Castro; Fernando Pessoa; P. da Silveira; E. Albee.

Carlos Otero trabalhou ao longo da sua carreira com nomes tão distintos como a actriz Edwige Feuillère, o ator e encenador Georges Wilson, ou ainda Jerome Robbins, produtor, realizador e coreógrafo da Broadway, onde apresentou, em 1969, no Théâtre Marigny, a comédia musical Violino no Telhado. Realizou e encenou no Théatre des Champs Elysées, de Paris, o drama “Themos” de Mozart, assim como a ópera “A Flauta Mágica”, representações que foram saudadas pela crítica como “tendo conseguido transmitir o essencial do aspeto sobrenatural e maravilhoso das obras primas de Mozart”. Em resumo, no que diz respeito à vertente operática da sua vida profissional interpretou papéis ou dirigiu óperas de: Bellini, Bizet, Donizetti, Gounod, F. Lehar, Offenbach, Mozart, Planquette, Puccini, Ravel, Rossini, Salieri, Verdi, Zandonaï. No cinema participou em produções para cinema e televisão com realizadores como; J. P. Mocky; M. Dugonson; R. Polanski; M. Ritchie; Peter Sellers; C. Pinoteau, entre outros.

Homem de teatro e de música por excelência, Carlos Otero na encenação e direção tendo criado uma companhia de ópera cómica em Paris, com a qual apresentou diversos espectáculos, maioritariamente dirigidas ao novo público alcançando mais de 8.000 jovens, tendo este emsmo projeto tido um enorme sucesso mesmo em Portugal com a apresentação perante mais de 800 jovens no CCB, em Lisboa.


É ainda autor de uma biografia do compositor A. Salieri, de um argumento cinematográfico sobre opereta francesa, de uma curta-metragem com música de Rossini, diversos livros que versam sobre músicos e compositores, bem como, de três peças de teatro.

Licenciado em Musicologia pela Sorbonne, dedica-se atualmente à investigação musical e à encenação, e desenvolve o seu trabalho no sentido de transmitir a “boa mensagem”

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Cascais ópera

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Over the past three decades, primarily in London, Portugal and Amsterdam, Dr Jorge Balça
has developed a strong portfolio of work and a unique combination of skillsets – as a stage
director (of theatre, opera, and hybrid forms), a teacher and workshop leader, a presentation
skills, acting and creativity coach, and practice-based researcher. His work in all these
domains is distinguished by his commitment to and skill in making fantasy and invention
emerge from precise knowledge and training – and by his ability to inspire a similar alchemy
in his collaborators.

Classically trained as an actor and countertenor, he studied theatre directing in London and
Moscow, specialising in Shakespeare, techniques of adaptation, Meyerhold and commedia
dell’arte. Jorge also holds a PhD exploring the dramatic training of opera performers.
With a love for site-specific projects and collaborative forms, and an equal flair for comedy
and drama, his work is dramaturgically inventive, visually striking, and physically engaged.
He was the artistic director of Bloomsbury Opera and associate director of The Opera
Makers, both in London. In Portugal, he has recently directed L’Heure Espagnole and The
Turn of the Screw at Centro Cultural de Belém, and Don Giovanni and La Voix Humaine at
Festival de Ópera de Óbidos.

Jorge is committed to his work as a teacher, having taught at the Dutch National Opera
Academy, Morley College London, Universidade de Évora and other institutions. He
maintains an international coaching private practice and is the acting coach at the Neil
Semer Vocal Institute in Italy.

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