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Concorrentes já realizam as primeiras provas da competição

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As primeiras provas do Cascais Ópera 2025 já começaram, sob o olhar atento do prestigiado júri internacional, presidido pelo barítono Sergei Leiferkus, que vai selecionar os 20 candidatos que passam às semifinais. Esta fase da competição termina esta sexta-feira, com a atuação dos restantes intérpretes, em sessões abertas ao público, no Auditório do Centro Cultural de Cascais (Fundação D. Luís I). 

“Acho que correu muito bem”, partilhou a mezzo-soprano Anna Tetruashvili, a segunda concorrente a subir ao palco, no primeiro dia de provas. “Agora vou relaxar, ouvir os meus colegas e desfrutar de Cascais, porque há muitas coisas que podemos fazer aqui.” 

A jovem de 27 anos, oriunda de Israel, e que já participou em vários concursos noutros países, sublinhou o que mais a tem agradado no Cascais Ópera: “Em todas as fases da competição sentimos que ganhamos algo. Ganhamos experiência, ganhamos [a possibilidade de participar em] masterclasses, temos a oportunidade de conhecer os colegas, e acho isso muito bonito.” 

Após a sua atuação, o contratenor chinês WenBo Shuai, de 24 anos, garantiu que é possível desfrutar do momento, apesar de se tratar de uma competição, onde todos desejam passar às próximas etapas. “Uma competição é uma competição, mas música é música, e eu acredito que isso é mais poderoso.”

“Cantar é uma escolha de vida e uma maneira de viver”, afirmou por sua vez o tenor Jean Miannay. “Estamos em Cascais, o clima é incrível, por isso, cantar aqui, independentemente do que aconteça a seguir, é uma grande oportunidade.”

Com 29 anos, o jovem francês sublinhou a importância de ser fomentado um espírito de grupo. Durante a sessão de abertura com Jorge Balça, disse, houve “tempo para conversar, para saber os nomes uns dos outros, o que nem sempre acontece em competições.” 

“Nesta competição, há a preocupação de nos sentirmos como uma “equipa”, de nos conhecermos, aprendermos uns com os outros, ouvirmo-nos uns aos outros. Vimos de quase 20 países diferentes. É incrível, para mim, conhecer intérpretes de todo o mundo”, acrescentou. 

Já Jorge Balça – encenador, professor e formador, coach de representação e de criatividade – reforçou que iniciativas como o Cascais Ópera são fundamentais na carreira de jovens intérpretes líricos. “É importantíssimo juntar a formação com uma apresentação a um público mais vasto, potencialmente a entidades empregadoras, diretores artísticos e agentes.”

Sobre o grupo de candidatos admitidos às atuações presenciais desta segunda edição, mencionou após a sessão de abertura que, para além de alguma maturidade enquanto intérpretes, “foi muito engraçado ver alguns rostos de “manhã de Natal”, de maravilha e do encanto que é a ópera e que são todas as pequenas disciplinas que fazem parte da ópera. Esse encanto e esse sentido de wonder é bonito de ver nos rostos deles e estava definitivamente presente.”

Jorge Balça, que já foi diretor artístico da Bloomsbury Opera e encenador associado dos The Opera Makers – entre um vasto portefólio profissional de três décadas, concretizado sobretudo em Londres, Portugal e Amesterdão – referiu ainda a experiência que traz para esta iniciativa: “há muitas luas atrás era cantor, mas depois formei-me como ator e depois como encenador, e a certa altura descobri que havia bastante trabalho a fazer a nível do ensino dramático para os intérpretes de ópera, e foi nisso que me especializei.”

A voz não é suficiente na indústria de hoje, deixou claro. “Cantar muito bem, saber e ter uma capacidade musical muito elevada não chega. Temos de conseguir representar e ser francamente atores, com tudo que qualquer ator de teatro de voz falada terá, com a voz cantada em cima.”

OUTROS ARTIGOS

Over the past three decades, primarily in London, Portugal and Amsterdam, Dr Jorge Balça
has developed a strong portfolio of work and a unique combination of skillsets – as a stage
director (of theatre, opera, and hybrid forms), a teacher and workshop leader, a presentation
skills, acting and creativity coach, and practice-based researcher. His work in all these
domains is distinguished by his commitment to and skill in making fantasy and invention
emerge from precise knowledge and training – and by his ability to inspire a similar alchemy
in his collaborators.

Classically trained as an actor and countertenor, he studied theatre directing in London and
Moscow, specialising in Shakespeare, techniques of adaptation, Meyerhold and commedia
dell’arte. Jorge also holds a PhD exploring the dramatic training of opera performers.
With a love for site-specific projects and collaborative forms, and an equal flair for comedy
and drama, his work is dramaturgically inventive, visually striking, and physically engaged.
He was the artistic director of Bloomsbury Opera and associate director of The Opera
Makers, both in London. In Portugal, he has recently directed L’Heure Espagnole and The
Turn of the Screw at Centro Cultural de Belém, and Don Giovanni and La Voix Humaine at
Festival de Ópera de Óbidos.

Jorge is committed to his work as a teacher, having taught at the Dutch National Opera
Academy, Morley College London, Universidade de Évora and other institutions. He
maintains an international coaching private practice and is the acting coach at the Neil
Semer Vocal Institute in Italy.

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Cascais ópera

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Over the past three decades, primarily in London, Portugal and Amsterdam, Dr Jorge Balça
has developed a strong portfolio of work and a unique combination of skillsets – as a stage
director (of theatre, opera, and hybrid forms), a teacher and workshop leader, a presentation
skills, acting and creativity coach, and practice-based researcher. His work in all these
domains is distinguished by his commitment to and skill in making fantasy and invention
emerge from precise knowledge and training – and by his ability to inspire a similar alchemy
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Classically trained as an actor and countertenor, he studied theatre directing in London and
Moscow, specialising in Shakespeare, techniques of adaptation, Meyerhold and commedia
dell’arte. Jorge also holds a PhD exploring the dramatic training of opera performers.
With a love for site-specific projects and collaborative forms, and an equal flair for comedy
and drama, his work is dramaturgically inventive, visually striking, and physically engaged.
He was the artistic director of Bloomsbury Opera and associate director of The Opera
Makers, both in London. In Portugal, he has recently directed L’Heure Espagnole and The
Turn of the Screw at Centro Cultural de Belém, and Don Giovanni and La Voix Humaine at
Festival de Ópera de Óbidos.

Jorge is committed to his work as a teacher, having taught at the Dutch National Opera
Academy, Morley College London, Universidade de Évora and other institutions. He
maintains an international coaching private practice and is the acting coach at the Neil
Semer Vocal Institute in Italy.

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