Candidata-te Agora!

Júri 2026

Júri de Seleção

Bio
Sergei Leiferkus Presidente do Júri

O barítono Sergei Leiferkus é amplamente reconhecido como um dos mais prestigiados artistas da cena lírica mundial. A sua notável capacidade de expressar tanto a nobreza como a vilania tornou-o célebre em papéis como Scarpia (Tosca), Iago (Otello), Rangoni (Boris Godunov), Telramund (Lohengrin) e Alberich (O Anel dos Nibelungos). Apresentou-se nos mais importantes palcos internacionais, incluindo a Royal Opera House, Wiener Staatsoper, Deutsche Oper Berlin, Scala de Milão, Metropolitan Opera de Nova Iorque, Opéra Bastille de Paris, e em festivais como Salzburgo, Glyndebourne e Edimburgo.

 

O seu vasto repertório inclui cerca de 50 papéis, entre eles Eugene Onegin, Nabucco, Macbeth, Simon Boccanegra, Don Giovanni e Parsifal, com especial destaque para a música russa dos séculos XIX e XX. Recentemente, acrescentou ao repertório Lulu de Berg, A Raposinha Matreira de Janáček e obras contemporâneas de Peter Eötvös e Alexander Raskatov. No domínio sinfónico, atuou com as mais prestigiadas orquestras e maestros, como Abbado, Gergiev, Levine, Mehta e Muti, destacando-se nas Canções e Danças da Morte de Mussorgsky e na Sinfonia n.º 13 de Shostakovich. Atualmente, é  Diretor Artístico do Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto, em parceria com o pianista Adriano Jordão.

Bio
Catarina Sereno Mezzo-soprano

A mezzo-soprano belgo-portuguesa Catarina Sereno formou-se na Guildhall School of Music and Drama em Londres, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, após iniciar os seus estudos na Escola das Artes da UCP-Porto. Aperfeiçoou-se com Dame Kiri te Kanawa, Sarah Walker, Malcolm Martineau e Elizabeth Connell, tendo sido bolseira ENOA. Iniciou a carreira como soprano lírico, transitando depois para o repertório de mezzo-soprano. Interpretou papéis como Maria em Maria de Buenos Aires (Piazzolla), Irma em Louise (Charpentier), Tatyana em Eugene Onegin (Tchaikovsky), Pamina em A Flauta Mágica, Medoro em Orlando Generoso (Steffani) e o monólogo La Voix Humaine (Poulenc). No repertório contemporâneo, destacou-se como Circe em Viagron (Gieshoff) no Tête-à-Tête Festival e Voce 4 em Laborintus II (Berio) com a LSO St Luke’s.

Colabora regularmente como freelancer com a La Monnaie e a Opera Ballet Vlaanderen, sob direção de encenadores como Alain Platel, Sidi Larbi Cherkaoui, Damiano Michieletto e Olivier Py. Enquanto solista, interpretou obras de Mozart, Bach e Vivaldi, tendo atuado em transmissão para a BBC Radio 4. Apaixonada pelo repertório de recital, apresentou-se em salas como o Museu Calouste Gulbenkian, St Martin-in-the-Fields e o Festival de Música de Aveiro – Olhares de Outono/Antena 2.

Bio
Ivan van Kalmthout Executivo Sénior de Ópera

Ivan van Kalmthout foi Diretor Artístico do Teatro Nacional São Carlos na temporada 2023-2024, onde realizou o primeiro concerto do Mahler VIII em Portugal após 33 anos e dirigiu uma Jenufa de Robert Carsen, ambos recebidos com grande sucesso. Anteriormente, foi responsável durante seis anos pela International Vocal Competition em ‘s-Hertogenbosch, Países Baixos, concurso histórico desde 1954 que já premiou grandes cantores como Thomas Hampson, Dame Sarah Connolly, Pretty Yende e Lenneke Ruiten. Participou também como jurado em importantes competições internacionais, incluindo a Tchaikovsky Competition em Moscovo (2002), a China International Singing Competition, a Bulbul Opera Competition em Baku (2020) e a Marie Kraja International Singing Competition em Tirana (2022). Com vasta experiência na gestão de teatros de ópera por toda a Europa, foi diretor artístico interino e adjunto do Gran Teatre del Liceu em Barcelona, diretor de ópera na Staatsoper Unter den Linden em Berlim e Diretor de Operações do Teatro Nacional de Hamburgo. Em todos os teatros onde colaborou, esteve envolvido em estúdios de ópera para jovens cantores, fortalecendo a formação artística. Iniciou a sua carreira na Vlaamse Opera em Antuérpia e Ghent, terminando como casting officer. Esta trajetória proporcionou-lhe um profundo conhecimento de repertório, cantores, maestros e encenadores, consolidando-o como uma referência na direção artística e desenvolvimento de jovens talentos no panorama operístico europeu.

Bio
Jennifer Larmore Mezzo-soprano, Professora na Music College Seoul National University

Jennifer Larmore é uma mezzo-soprano americana vencedora de dois Grammys, Chevalier do governo francês, vencedora do Richard Tucker Award e membro do Georgia Hall of Fame. Professora de canto, autora e atriz na série da Netflix King the Land, possui um repertório abrangente, iniciando com papéis de coloratura barroca e bel canto e depois incluindo obras dos períodos Romântico e Contemporâneo.

 

Apresentou-se nas principais casas de ópera do mundo, como Metropolitan Opera, La Scala, Ópera de Paris, Deutsche Oper Berlin e Covent Garden, e colaborou com orquestras renomadas sob direção de Muti, Bernstein, Abbado, Barenboim, entre outros.

 

Em parceria com o contrabaixista Davide Vittone, criou o ensemble Jennifer Larmore and OpusFive, um quinteto de cordas que interpreta árias, canções, cabaré, opereta, música de filmes e Broadway, realizando concertos em cidades como Veneza, Dublin, Paris e Sevilha.

 

Jennifer gravou mais de 100 CDs e DVDs para editoras como Teldec, RCA, Harmonia Mundi, Deutsche Grammophon e Opera Rara. É reconhecida pelo ensino e masterclasses em todo o mundo. Autora do livro Una Voce, explora o mundo e a psicologia do artista. Atualmente vive em Paris com o marido, Davide Vittone, e o seu cão Buffy.

Bio
Liliana Bizineche Mezzo-soprano

Nasceu na Roménia e desde cedo se apaixonou pelo canto, incentivada pelos pais. Aos 17 anos começou a estudar com Valentina Cretoiu e concluiu a formação na Faculdade de Música de Cluj em 1980, prosseguindo aperfeiçoamentos com Ileana Cotrubas, Regina Reznik, Elizabeth Schwarzkopf e Renée Jacobs. Contratada como solista na Ópera Romana de Cluj, interpretou papéis principais de Mozart, Bellini, Bizet, Rossini, Puccini, Verdi e Mussorgsky. Destacou-se em concursos internacionais, obtendo prémios em Atenas, Barcelona, Leipzig, Genebra, Rio de Janeiro, Munique, Budapeste, ‘s-Hertogenbosch e Paris, incluindo o 1.º Prémio da Fundação Calouste Gulbenkian e o prémio Alice Tully. Iniciou a carreira internacional em 1981 no Teatro Nacional de São Carlos, interpretando Charlotte em Werther de Massenet ao lado de Alfredo Kraus. Atuou nos principais palcos mundiais e colaborou com Shirley Verrett, Ileana Cotrubas, José Carreras, Ferruccio Furlanetto e outros, sob a direção de maestros como Michel Corboz, Mstislav Rostropovich, Antonio Pappano, Kurt Masur e Yehudi Menuhin. Gravou obras de Beethoven, Honegger, Schumann, Perrin, Handel e Schubert, incluindo o Requiem de Verdi ao vivo em Terezin. Atualmente é professora de canto lírico na Universidade de Évora, orientando alunos de licenciatura, mestrado e doutoramento, ministra masterclasses internacionais e dedica-se à investigação em interpretação lírica, destacando-se pelo ensino e formação de várias gerações de cantores.

Júri da Competição

Bio
Sergei Leiferkus Presidente do Júri

O barítono Sergei Leiferkus é amplamente reconhecido como um dos mais prestigiados artistas da cena lírica mundial. A sua notável capacidade de expressar tanto a nobreza como a vilania tornou-o célebre em papéis como Scarpia (Tosca), Iago (Otello), Rangoni (Boris Godunov), Telramund (Lohengrin) e Alberich (O Anel dos Nibelungos). Apresentou-se nos mais importantes palcos internacionais, incluindo a Royal Opera House, Wiener Staatsoper, Deutsche Oper Berlin, Scala de Milão, Metropolitan Opera de Nova Iorque, Opéra Bastille de Paris, e em festivais como Salzburgo, Glyndebourne e Edimburgo.

O seu vasto repertório inclui cerca de 50 papéis, entre eles Eugene Onegin, Nabucco, Macbeth, Simon Boccanegra, Don Giovanni e Parsifal, com especial destaque para a música russa dos séculos XIX e XX. Recentemente, acrescentou ao repertório Lulu de Berg, A Raposinha Matreira de Janáček e obras contemporâneas de Peter Eötvös e Alexander Raskatov. No domínio sinfónico, atuou com as mais prestigiadas orquestras e maestros, como Abbado, Gergiev, Levine, Mehta e Muti, destacando-se nas Canções e Danças da Morte de Mussorgsky e na Sinfonia n.º 13 de Shostakovich. Atualmente, é  Diretor Artístico do Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto, em parceria com o pianista Adriano Jordão.

Bio
Antonio Pirolli Maestro Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo conseguido o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatore, Anna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterfly em Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio; Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. Atualmente, é maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Bio
Catarina Sereno Mezzo-soprano

A mezzo-soprano belgo-portuguesa Catarina Sereno formou-se na Guildhall School of Music and Drama em Londres, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, após iniciar os seus estudos na Escola das Artes da UCP-Porto. Aperfeiçoou-se com Dame Kiri te Kanawa, Sarah Walker, Malcolm Martineau e Elizabeth Connell, tendo sido bolseira ENOA. Iniciou a carreira como soprano lírico, transitando depois para o repertório de mezzo-soprano. Interpretou papéis como Maria em Maria de Buenos Aires (Piazzolla), Irma em Louise (Charpentier), Tatyana em Eugene Onegin (Tchaikovsky), Pamina em A Flauta Mágica, Medoro em Orlando Generoso (Steffani) e o monólogo La Voix Humaine (Poulenc). No repertório contemporâneo, destacou-se como Circe em Viagron (Gieshoff) no Tête-à-Tête Festival e Voce 4 em Laborintus II (Berio) com a LSO St Luke’s.

Colabora regularmente como freelancer com a La Monnaie e a Opera Ballet Vlaanderen, sob direção de encenadores como Alain Platel, Sidi Larbi Cherkaoui, Damiano Michieletto e Olivier Py. Enquanto solista, interpretou obras de Mozart, Bach e Vivaldi, tendo atuado em transmissão para a BBC Radio 4. Apaixonada pelo repertório de recital, apresentou-se em salas como o Museu Calouste Gulbenkian, St Martin-in-the-Fields e o Festival de Música de Aveiro – Olhares de Outono/Antena 2.

Bio
Christina Scheppelmann Diretora Geral e Artística de La Monnaie | De Munt

Nascida em Hamburgo, Alemanha, Christina Scheppelmann ocupou cargos de liderança artística em quatro países e três continentes. Desde 2019 é Diretora-Geral da Seattle Opera e, em 2025, assumirá o cargo de Diretora-Geral e Artística da La Monnaie, em Bruxelas. Fluente em cinco línguas, iniciou a carreira no coro infantil da Ópera de Hamburgo e, após uma formação em banca, ingressou na gestão artística em Milão. Trabalhou no Gran Teatre del Liceu, em Barcelona, foi assistente de Lotfi Mansouri na San Francisco Opera e, durante mais de uma década, Diretora de Operações Artísticas na Washington National Opera. Em 2012 tornou-se a primeira Diretora-Geral da Royal Opera House Muscat (Omã), onde ajudou a consolidar o teatro como referência cultural na região do Golfo. Entre 2015 e 2019 regressou ao Liceu, como Diretora Artística Geral, antes de assumir a liderança em Seattle. Defensora da criação contemporânea e do apoio a jovens artistas, criou iniciativas como o Creation Lab e o American Opera Initiative. Foi distinguida pelo governo italiano com o título de Commendatore pela sua contribuição para a promoção da ópera e da cultura italiana a nível internacional.

Bio
Eline de Kat Coordenadora Artística na Ópera de Monte Carlo

Eline de Kat é responsável Artística na Opéra de Monte-Carlo, sendo responsável pelo casting de cantores, maestros, planeamento artístico, organização de audições e apoio aos artistas, entre outras funções. Colaborou com artistas como Roberto Alagna, Bryn Terfel, Angela Gheorghiu, Nicolai Ghiaurov, Marcelo Álvarez e Sonya Yoncheva. Foi Diretora da Orquestra dos Musiciens du Prince-Monaco entre 2019 e 2023, diretora artística do FIPAC (Formation Internationale Professionnelle des Artistes de Choeur) entre 2018 e 2019 e consultora artística das Chorégies d’Orange entre 2017 e 2022. Outros cargos de destaque incluem Gestora de Artistas na Prima International Artists Management (2000-2001), Gestora de Artistas na IMG Artists Nova Iorque (1997-2000), Gestora de Artistas na Allied Artists (1996) e Gestora de Artistas na Stage Door Opera Management, Modena (1991-1996). Para além da sua vasta carreira profissional, Eline de Kat cultiva interesses como  caminhadas de montanha, viagens, dança oriental, música mundial e literatura.

Bio
Erik Malmquist Director de Casting da Ópera Estadual da Baviera (Munique)

Nascido em Elgin (Illinois, USA), Erik Malmquist fez os seus estudos de violino no Luther College (Iowa), prosseguindo-os a nível superior no San Francisco Conservatory of Music,  onde se diplomou. Muda-se para Nova Iorque, onde inicia percurso como violinista ‘freelance’ e dá os primeiros passos em produção e gestão artística, nomeadamente na Manhattan Concert Productions (2013-14). Em Junho de 2014, ingressa na reputada agência de artistas Zemsky Green e aí permanecerá até Novembro de 2019, primeiro como agente e depois como director de produção. No mesmo período, assegura a direcção geral (2014-17) e a presidência (2017-19) da série de concertos Bach Vespers at Holy Trinity, na Upper West Side de Nova Iorque. No final de 2019, regressa à sua cidade natal, para ser director de planeamento artístico e produção da Orq. Sinfónica de Elgin, transitando para a direcção executiva em Maio de 2020. Ficará em Elgin até Junho de 2021, tendo entretanto aceitado um convite para se tornar Director de Casting da Ópera Estadual da Baviera, em Munique, cargo que assume em Agosto desse ano. Erik Malmquist tem sido jurado em importantes competições de canto, como as Grand Finals do Concurso de Ópera do Metropolitan de Nova Iorque, o Concurso de Ópera de Paris,  Concurso da Fundação Richard Tucker e Cascais Ópera.

Bio
Ferruccio Furlanetto Baixo

Ferruccio Furlanetto, nascido em 1949 em Sacile, Itália, é um dos mais célebres baixos da sua geração, reconhecido pela voz poderosa, presença magnética em palco e interpretações profundas. Fez a sua estreia profissional em 1974 e rapidamente alcançou projeção internacional, com atuações em La Scala (1979), Metropolitan Opera (1980) e Wiener Staatsoper (1985). O seu vasto repertório vai de Mozart a Verdi, Donizetti a Mussorgsky e Tchaikovsky, destacando-se em papéis como Filipe II em Don Carlo, Fiesco em Simon Boccanegra, Boris Godunov e Leporello em Don Giovanni. As suas interpretações são celebradas tanto pela profundidade vocal como pela complexidade dramática e psicológica. Furlanetto atuou nos principais teatros e festivais mundiais, incluindo Royal Opera House, Paris Opera, Salzburg Festival, Teatro Real e Mariinsky Theatre. Foi agraciado com o título honorário de Kammersänger pela Wiener Staatsoper.

É também um artista de concertos aclamado, com repertório que inclui o Requiem de Verdi, o Requiem de Mozart e a Missa Solemnis de Beethoven, colaborando com orquestras e maestros de renome. Além do palco, serviu como Embaixador Honorário das Nações Unidas, refletindo a sua crença na música como linguagem universal e instrumento de diálogo cultural. Com mais de cinco décadas de carreira, continua a impressionar pela maestria vocal, integridade artística e paixão duradoura pela ópera.

Bio
Fredrik Andersson Diretor do Serviço de Música da Fundação Gulbenkian

Nascido em 1968 em Hässleholm, na Suécia, Fredrik Andersson é, desde 2015, Diretor de Programa da Royal Stockholm Philharmonic Orchestra (RSPO) e do Konserthuset Stockholm. Reconhecido pela sua estratégia de alargamento e diversificação do repertório musical da orquestra, tem-se dedicado à descoberta e divulgação de obras compostas por mulheres. As longas digressões da RSPO pela Europa e Ásia, sob a direção dos seus maestros principais, têm sido também uma das marcas do seu trabalho. Fredrik Andersson desempenhou vários cargos noutras instituições e orquestras de prestígio no seu país, incluindo na Royal Swedish Opera, em Estocolmo, entre 2007 e 2015, na Västerås Sinfonietta, entre 2003 e 2007, e na NorrlandsOperan (Companhia de Ópera Sueca em Umeå), em 2002 e 2003. A sua paixão pela música começou desde muito jovem: foi como trombonista que Fredrik Andersson se destacou no início da sua carreira, tendo estudado com o lendário músico de jazz sueco Nils Landgren. Após o serviço militar na Royal Swedish Army Band, estudou no Royal College of Music em Estocolmo, entre 1988 e 1992. Membro do júri dos Prémios Grammy Suecos e do Prémio dos Editores Musicais da Suécia durante vários anos, integrou também o júri do Concurso Internacional de Flauta Carl Nielsen em 2019 e 2022. Fredrik Andersson é atualmente o Diretor do Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian.

Bio
Ivan van Kalmthout Executivo Sénior de Ópera

Ivan van Kalmthout foi Diretor Artístico do Teatro Nacional São Carlos na temporada 2023-2024, onde realizou o primeiro concerto do Mahler VIII em Portugal após 33 anos e dirigiu uma Jenufa de Robert Carsen, ambos recebidos com grande sucesso. Anteriormente, foi responsável durante seis anos pela International Vocal Competition em ‘s-Hertogenbosch, Países Baixos, concurso histórico desde 1954 que já premiou grandes cantores como Thomas Hampson, Dame Sarah Connolly, Pretty Yende e Lenneke Ruiten. Participou também como jurado em importantes competições internacionais, incluindo a Tchaikovsky Competition em Moscovo (2002), a China International Singing Competition, a Bulbul Opera Competition em Baku (2020) e a Marie Kraja International Singing Competition em Tirana (2022). Com vasta experiência na gestão de teatros de ópera por toda a Europa, foi diretor artístico interino e adjunto do Gran Teatre del Liceu em Barcelona, diretor de ópera na Staatsoper Unter den Linden em Berlim e Diretor de Operações do Teatro Nacional de Hamburgo. Em todos os teatros onde colaborou, esteve envolvido em estúdios de ópera para jovens cantores, fortalecendo a formação artística. Iniciou a sua carreira na Vlaamse Opera em Antuérpia e Ghent, terminando como casting officer. Esta trajetória proporcionou-lhe um profundo conhecimento de repertório, cantores, maestros e encenadores, consolidando-o como uma referência na direção artística e desenvolvimento de jovens talentos no panorama operístico europeu.

Bio
Juliane Banse Soprano e Diretora Artística do Festival Internacional de Música de Marvão

Poucos artistas da sua geração têm tanto sucesso em áreas de repertório tão diverso, como Juliane Banse. O seu repertório operático abrange desde Feldmarschallin, Gräfin de Figaro, Fiordiligi, Donna Elvira, de Vitellia a Genoveva, Leonore, Tatjana, Arabella, Marschallin, Grete (em Der ferne Klang de Schreker) e Schneewittchen (em Schneewittchen de Heinz Holliger). Nascida no sul da Alemanha e criada em Zurique, a soprano teve suas primeiras aulas com Paul Steiner, depois com Ruth Rohner na Ópera de Zurique e, posteriormente, completou os seus estudos com Brigitte Fassbaender e Daphne Evangelatos em Munique. Desde o semestre de inverno de 2020/2021, que leciona como professora no Mozarteum em Salzburg e, no semestre de inverno de 2023, assumiu a direção da classe de canto na Escola Reina Sofia em Madrid. Ela também dá masterclasses na Áustria e internacionalmente e participa como jurada em competições internacionais.

 

A artista trabalhou com numerosos e reconhecidos maestros, incluindo Lorin Maazel, Kent Nagano, Riccardo Chailly, Bernard Haitink, Franz Welser-Möst, Claudio Abbado e Manfred Honeck. Recitais de Lied sempre foram sua paixão e levaram-na a locais como a Schubertiade Schwarzenberg, Wigmore Hall em Londres, Konzerthaus de Vienna, Kölner Philharmonie, Boulez Hall em Berlim e Madrid, entre outros.

Bio
Karen Stone Diretora Executiva da Ópera Europa

Karen Stone é Diretora Executiva da Ópera Europa. Estudou canto e piano na Royal Academy of Music, em Londres, e no Conservatorio di Musica Santa Cecilia, em Roma. Iniciou a sua carreira como assistente de encenação na Alemanha, tornando-se depois produtora residente na English National Opera, na Royal Opera House Covent Garden e na Bayerische Staatsoper. Em 1995 foi nomeada Diretora Adjunta de Ópera e responsável pelo Estúdio de Ópera, e mais tarde Diretora de Ópera em Colónia. Em 2000 foi designada “Intendente Geral” em Graz, na Áustria; e em 2003 assumiu o cargo de Diretora-Geral da Dallas Opera, nos Estados Unidos, onde também integrou a equipa responsável pelo projeto e construção do novo Winspear Opera House. Em 2009 regressou à Alemanha como “Intendente Geral” dos teatros e da orquestra de Magdeburgo. Karen Stone tem integrado o júri de vários concursos internacionais de canto, incluindo o Voci Verdiane, em Busseto e Xi’an (China), AsLiCo, Belli e Giuseppe di Stefano, em Itália, o Competizione dell’Opera, em Dresden, o International Vocal Competition ‘s-Hertogenbosch e o Concurso Moniuszko, em Varsóvia. Também foi membro do júri do European Opera Directing Competition e do Ring Award. Como encenadora freelancer, Karen Stone trabalhou em diversos teatros de ópera, entre os quais a Houston Grand Opera, Los Angeles Opera, New Zealand Opera, Ópera de Colômbia (Bogotá), Ópera de Nice e Opéra de Monte Carlo.

Over the past three decades, primarily in London, Portugal and Amsterdam, Dr Jorge Balça
has developed a strong portfolio of work and a unique combination of skillsets – as a stage
director (of theatre, opera, and hybrid forms), a teacher and workshop leader, a presentation
skills, acting and creativity coach, and practice-based researcher. His work in all these
domains is distinguished by his commitment to and skill in making fantasy and invention
emerge from precise knowledge and training – and by his ability to inspire a similar alchemy
in his collaborators.

Classically trained as an actor and countertenor, he studied theatre directing in London and
Moscow, specialising in Shakespeare, techniques of adaptation, Meyerhold and commedia
dell’arte. Jorge also holds a PhD exploring the dramatic training of opera performers.
With a love for site-specific projects and collaborative forms, and an equal flair for comedy
and drama, his work is dramaturgically inventive, visually striking, and physically engaged.
He was the artistic director of Bloomsbury Opera and associate director of The Opera
Makers, both in London. In Portugal, he has recently directed L’Heure Espagnole and The
Turn of the Screw at Centro Cultural de Belém, and Don Giovanni and La Voix Humaine at
Festival de Ópera de Óbidos.

Jorge is committed to his work as a teacher, having taught at the Dutch National Opera
Academy, Morley College London, Universidade de Évora and other institutions. He
maintains an international coaching private practice and is the acting coach at the Neil
Semer Vocal Institute in Italy.

Newsletter
Cascais ópera

Obrigado por subscrever a nossa Newsletter!

Over the past three decades, primarily in London, Portugal and Amsterdam, Dr Jorge Balça
has developed a strong portfolio of work and a unique combination of skillsets – as a stage
director (of theatre, opera, and hybrid forms), a teacher and workshop leader, a presentation
skills, acting and creativity coach, and practice-based researcher. His work in all these
domains is distinguished by his commitment to and skill in making fantasy and invention
emerge from precise knowledge and training – and by his ability to inspire a similar alchemy
in his collaborators.

Classically trained as an actor and countertenor, he studied theatre directing in London and
Moscow, specialising in Shakespeare, techniques of adaptation, Meyerhold and commedia
dell’arte. Jorge also holds a PhD exploring the dramatic training of opera performers.
With a love for site-specific projects and collaborative forms, and an equal flair for comedy
and drama, his work is dramaturgically inventive, visually striking, and physically engaged.
He was the artistic director of Bloomsbury Opera and associate director of The Opera
Makers, both in London. In Portugal, he has recently directed L’Heure Espagnole and The
Turn of the Screw at Centro Cultural de Belém, and Don Giovanni and La Voix Humaine at
Festival de Ópera de Óbidos.

Jorge is committed to his work as a teacher, having taught at the Dutch National Opera
Academy, Morley College London, Universidade de Évora and other institutions. He
maintains an international coaching private practice and is the acting coach at the Neil
Semer Vocal Institute in Italy.

Este website utiliza cookies para uma melhor experiência do utilizador. Ao utilizar este website, o utilizador concorda com a nossa Política de Privacidade e Termos e Condições