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Júri 2026

Sergei Leiferkus

-

Presidente do Júri

O barítono Sergei Leiferkus é amplamente reconhecido como um dos mais prestigiados artistas da cena lírica mundial. A sua notável capacidade de expressar tanto a nobreza como a vilania tornou-o célebre em papéis como Scarpia (Tosca), Iago (Otello), Rangoni (Boris Godunov), Telramund (Lohengrin) e Alberich (O Anel dos Nibelungos). Apresentou-se nos mais importantes palcos internacionais, incluindo a Royal Opera House, Wiener Staatsoper, Deutsche Oper Berlin, Scala de Milão, Metropolitan Opera de Nova Iorque, Opéra Bastille de Paris, e em festivais como Salzburgo, Glyndebourne e Edimburgo.

O seu vasto repertório inclui cerca de 50 papéis, entre eles Eugene Onegin, Nabucco, Macbeth, Simon Boccanegra, Don Giovanni e Parsifal, com especial destaque para a música russa dos séculos XIX e XX. Recentemente, acrescentou ao repertório Lulu de Berg, A Raposinha Matreira de Janáček e obras contemporâneas de Peter Eötvös e Alexander Raskatov. No domínio sinfónico, atuou com as mais prestigiadas orquestras e maestros, como Abbado, Gergiev, Levine, Mehta e Muti, destacando-se nas Canções e Danças da Morte de Mussorgsky e na Sinfonia n.º 13 de Shostakovich. Atualmente, é  Diretor Artístico do Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto, em parceria com o pianista Adriano Jordão.

Anna Samuil

Soprano

.

Staatsoper de Berlim

Professora

.

Hochshule für Musik Hanns Eisler

O soprano Anna Samuil é uma das mais requisitadas cantoras russas da sua geração e é solista do ‘ensemble’ da Ópera Estatal de Berlim desde 2004.
Após a estreia internacional, em 2003, como Violetta (Traviata) na Ópera de Berlim, a carreira de Anna Samuil expandiu-se a prestigiosos palcos mundiais, como Scala de Milão, Met de Nova Iorque, Ópera da Baviera, Semperoper Dresden, Ópera de Hamburgo, Valência, Lyon e Tóquio. Tem sido igualmente presença frequente em festivais, como Salzburgo, Aix-en-Provence, Glyndebourne, Verbier, Arena de Verona e Maggio Musicale Fiorentino.


A sua discografia (CD e DVD) inclui um ‘Eugene Onegin’ do Festival de Salzburgo, um ‘Don Giovanni’ de Glyndebourne, ‘O ouro do Reno’ e ‘O crepúsculo dos deuses’ do Scala e ‘O cavaleiro da rosa’ da Staatsoper de Berlim.


Em repertório de concerto, destacam-se um ‘Requiem de guerra’ de Britten e uma ‘Nona’ de Beethoven. Deste ano é ‘Il mondo felice’, homenagem a Maria Malibran com a sua irmã violinista Tatiana. Anna Samuil colaborou com maestros, como Daniel Barenboim, Zubin Mehta, Lorin Maazel, Antonio Pappano, Myung-whun Chung, Gustavo Dudamel, entre muitos outros. Encenadores marcantes na sua carreira foram, p. ex., Franco Zeffirelli, Peter Stein, Achim Freyer, Claus Guth, Jonathan Miller e Guy Cassiers. Ensina desde 2011 Canto na Escola Superior de Música Hanns Eisler, em Berlim.

Aleksandar Nikolić

Director Sénior de Ópera

.

Teatro Nacional da Sérvia - Novi Sad

Aleksandar Nikolić (n. 1983, Krusevac/Sérvia) é um dos mais activos encenadores de ópera e de teatro da Europa de Leste. Iniciou a sua carreira no mundo lírico em 2009, como pianista e, depois, como cenarista e figurinista no Teatro Nacional de Belgrado (divisão ópera). Desde 2018-19 colabora regularmente com o Teatro Nacional da Sérvia, em Novi Sad (o mais antigo do país).


Estudou Drama e Artes Audiovisuais na Faculdade de Artes Dramáticas da Universidade de Belgrado, História da Arte na Faculdade de Filosofia da mesma instituição e Cenografia no Politécnico de Belgrado. Também fez estudos de piano e de teoria musical. Apurou a sua preparação profissional em Brescia, Hannover e Salónica.


De 2015 a 2022 ministrou seminários no Instituto de Dança de Belgrado, abordando temas como ‘A encenação de ópera e de ballet’, ‘Anatomia de um libreto’ e ‘O encenador e a análise da música’.


Serviu como assistente de encenação para a 13.ª reposição da produção de Richard Eyre da ‘Traviata’ na Royal Opera House Covent Garden, em 2016. Desde 2016-17 é convidado regularmente para dar masterclasses (Belgrado, Boston, Itália, Jerusalém e Varna), centrando-se na interpretação musical e textual de óperas do repertório italiano e francês. Entre 2019 e 2023, foi Directo de Ópera Principal do Pequeno Teatro Dushko Radovic, em Belgrado, tendo levado à cena 22 diferentes produções.

Catarina Sereno

Mezzo-soprano

A mezzo-soprano belgo-portuguesa Catarina Sereno formou-se na Guildhall School of Music and Drama em Londres, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, após iniciar os seus estudos na Escola das Artes da UCP-Porto. Aperfeiçoou-se com Dame Kiri te Kanawa, Sarah Walker, Malcolm Martineau e Elizabeth Connell, tendo sido bolseira ENOA. Iniciou a carreira como soprano lírico, transitando depois para o repertório de mezzo-soprano. Interpretou papéis como Maria em Maria de Buenos Aires (Piazzolla), Irma em Louise (Charpentier), Tatyana em Eugene Onegin (Tchaikovsky), Pamina em A Flauta Mágica, Medoro em Orlando Generoso (Steffani) e o monólogo La Voix Humaine (Poulenc). No repertório contemporâneo, destacou-se como Circe em Viagron (Gieshoff) no Tête-à-Tête Festival e Voce 4 em Laborintus II (Berio) com a LSO St Luke’s. Colabora regularmente como freelancer com a La Monnaie e a Opera Ballet Vlaanderen, sob direção de encenadores como Alain Platel, Sidi Larbi Cherkaoui, Damiano Michieletto e Olivier Py. Enquanto solista, interpretou obras de Mozart, Bach e Vivaldi, tendo atuado em transmissão para a BBC Radio 4. Apaixonada pelo repertório de recital, apresentou-se em salas como o Museu Calouste Gulbenkian, St Martin-in-the-Fields e o Festival de Música de Aveiro – Olhares de Outono/Antena 2.

Ivan van Kalmthout

Executivo Sénior de Ópera

Ivan van Kalmthout foi Diretor Artístico do Teatro Nacional São Carlos na temporada 2023-2024, onde realizou o primeiro concerto do Mahler VIII em Portugal após 33 anos e dirigiu uma Jenufa de Robert Carsen, ambos recebidos com grande sucesso. Anteriormente, foi responsável durante seis anos pela International Vocal Competition em ‘s-Hertogenbosch, Países Baixos, concurso histórico desde 1954 que já premiou grandes cantores como Thomas Hampson, Dame Sarah Connolly, Pretty Yende e Lenneke Ruiten. Participou também como jurado em importantes competições internacionais, incluindo a Tchaikovsky Competition em Moscovo (2002), a China International Singing Competition, a Bulbul Opera Competition em Baku (2020) e a Marie Kraja International Singing Competition em Tirana (2022). Com vasta experiência na gestão de teatros de ópera por toda a Europa, foi diretor artístico interino e adjunto do Gran Teatre del Liceu em Barcelona, diretor de ópera na Staatsoper Unter den Linden em Berlim e Diretor de Operações do Teatro Nacional de Hamburgo. Em todos os teatros onde colaborou, esteve envolvido em estúdios de ópera para jovens cantores, fortalecendo a formação artística. Iniciou a sua carreira na Vlaamse Opera em Antuérpia e Ghent, terminando como casting officer. Esta trajetória proporcionou-lhe um profundo conhecimento de repertório, cantores, maestros e encenadores, consolidando-o como uma referência na direção artística e desenvolvimento de jovens talentos no panorama operístico europeu.

Sergei Leiferkus

-

Presidente do Júri

O barítono Sergei Leiferkus é amplamente reconhecido como um dos mais prestigiados artistas da cena lírica mundial. A sua notável capacidade de expressar tanto a nobreza como a vilania tornou-o célebre em papéis como Scarpia (Tosca), Iago (Otello), Rangoni (Boris Godunov), Telramund (Lohengrin) e Alberich (O Anel dos Nibelungos). Apresentou-se nos mais importantes palcos internacionais, incluindo a Royal Opera House, Wiener Staatsoper, Deutsche Oper Berlin, Scala de Milão, Metropolitan Opera de Nova Iorque, Opéra Bastille de Paris, e em festivais como Salzburgo, Glyndebourne e Edimburgo. O seu vasto repertório inclui cerca de 50 papéis, entre eles Eugene Onegin, Nabucco, Macbeth, Simon Boccanegra, Don Giovanni e Parsifal, com especial destaque para a música russa dos séculos XIX e XX. Recentemente, acrescentou ao repertório Lulu de Berg, A Raposinha Matreira de Janáček e obras contemporâneas de Peter Eötvös e Alexander Raskatov. No domínio sinfónico, atuou com as mais prestigiadas orquestras e maestros, como Abbado, Gergiev, Levine, Mehta e Muti, destacando-se nas Canções e Danças da Morte de Mussorgsky e na Sinfonia n.º 13 de Shostakovich. Atualmente, é  Diretor Artístico do Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto, em parceria com o pianista Adriano Jordão.

Anna Samuil

Soprano

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Staatsoper Berlin

Professora

.

Hochshule für Musik Hanns Eisler

O soprano Anna Samuil é uma das mais requisitadas cantoras russas da sua geração e é solista do ‘ensemble’ da Ópera Estatal de Berlim desde 2004.
Após a estreia internacional, em 2003, como Violetta (Traviata) na Ópera de Berlim, a carreira de Anna Samuil expandiu-se a prestigiosos palcos mundiais, como Scala de Milão, Met de Nova Iorque, Ópera da Baviera, Semperoper Dresden, Ópera de Hamburgo, Valência, Lyon e Tóquio. Tem sido igualmente presença frequente em festivais, como Salzburgo, Aix-en-Provence, Glyndebourne, Verbier, Arena de Verona e Maggio Musicale Fiorentino.


A sua discografia (CD e DVD) inclui um ‘Eugene Onegin’ do Festival de Salzburgo, um ‘Don Giovanni’ de Glyndebourne, ‘O ouro do Reno’ e ‘O crepúsculo dos deuses’ do Scala e ‘O cavaleiro da rosa’ da Staatsoper de Berlim.


Em repertório de concerto, destacam-se um ‘Requiem de guerra’ de Britten e uma ‘Nona’ de Beethoven. Deste ano é ‘Il mondo felice’, homenagem a Maria Malibran com a sua irmã violinista Tatiana. Anna Samuil colaborou com maestros, como Daniel Barenboim, Zubin Mehta, Lorin Maazel, Antonio Pappano, Myung-whun Chung, Gustavo Dudamel, entre muitos outros. Encenadores marcantes na sua carreira foram, p. ex., Franco Zeffirelli, Peter Stein, Achim Freyer, Claus Guth, Jonathan Miller e Guy Cassiers. Ensina desde 2011 Canto na Escola Superior de Música Hanns Eisler, em Berlim.

Antonio Pirolli

Maestro Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa

Natural de Roma, licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. Aperfeiçoou-se com Zoltán Peskó, Vladimir Delman e Rudolf Barshai, tendo conseguido o 3.º prémio no Concurso Arturo Toscanini de Parma. De 1995 a 2001, foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. Dos compromissos passados e mais recentes, destacam-se: Lucia di Lammermoor em Buenos Aires e Bari; La Gioconda em Santander; Andrea Chénier em Berlim e na Catânia; Macbeth em Lisboa; Aida em Copenhaga e Caracalla; Il trovatore, Anna Bolena e Ernani na Catânia; Tosca em Florença e Bari; Turandot em Copenhaga, Verona e Catânia; Aroldo em Bilbau; Il barbiere di Siviglia em Tóquio, Valência e Verona; Carmen em Copenhaga e Avenches; Faust em Tóquio e Santander; Un ballo in maschera em Salerno e Lisboa; Madama Butterfly em Ancona; Medea no circuito As.Li.Co.; Norma em Trapani e Spalato; Attila em Lecce e Roma; Otello em Lisboa; Manon Lescaut em Torre del Lago; Nabucco em Caracalla e Lisboa; Rigoletto em Tóquio; Falstaff em Xangai; e La forza del destino em Lisboa. Atualmente, é maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Eline de Kat

Coordenadora Artística Ópera de Monte-Carlo

Eline de Kat é responsável Artística na Opéra de Monte-Carlo, sendo responsável pelo casting de cantores, maestros, planeamento artístico, organização de audições e apoio aos artistas, entre outras funções. Colaborou com artistas como Roberto Alagna, Bryn Terfel, Angela Gheorghiu, Nicolai Ghiaurov, Marcelo Álvarez e Sonya Yoncheva. Foi Diretora da Orquestra dos Musiciens du Prince-Monaco entre 2019 e 2023, diretora artística do FIPAC (Formation Internationale Professionnelle des Artistes de Choeur) entre 2018 e 2019 e consultora artística das Chorégies d’Orange entre 2017 e 2022. Outros cargos de destaque incluem Gestora de Artistas na Prima International Artists Management (2000-2001), Gestora de Artistas na IMG Artists Nova Iorque (1997-2000), Gestora de Artistas na Allied Artists (1996) e Gestora de Artistas na Stage Door Opera Management, Modena (1991-1996). Para além da sua vasta carreira profissional, Eline de Kat cultiva interesses como  caminhadas de montanha, viagens, dança oriental, música mundial e literatura.

Ivan van Kalmthout

Executivo Sénior de Ópera

Ivan van Kalmthout foi Diretor Artístico do Teatro Nacional São Carlos na temporada 2023-2024, onde realizou o primeiro concerto do Mahler VIII em Portugal após 33 anos e dirigiu uma Jenufa de Robert Carsen, ambos recebidos com grande sucesso. Anteriormente, foi responsável durante seis anos pela International Vocal Competition em ‘s-Hertogenbosch, Países Baixos, concurso histórico desde 1954 que já premiou grandes cantores como Thomas Hampson, Dame Sarah Connolly, Pretty Yende e Lenneke Ruiten. Participou também como jurado em importantes competições internacionais, incluindo a Tchaikovsky Competition em Moscovo (2002), a China International Singing Competition, a Bulbul Opera Competition em Baku (2020) e a Marie Kraja International Singing Competition em Tirana (2022). Com vasta experiência na gestão de teatros de ópera por toda a Europa, foi diretor artístico interino e adjunto do Gran Teatre del Liceu em Barcelona, diretor de ópera na Staatsoper Unter den Linden em Berlim e Diretor de Operações do Teatro Nacional de Hamburgo. Em todos os teatros onde colaborou, esteve envolvido em estúdios de ópera para jovens cantores, fortalecendo a formação artística. Iniciou a sua carreira na Vlaamse Opera em Antuérpia e Ghent, terminando como casting officer. Esta trajetória proporcionou-lhe um profundo conhecimento de repertório, cantores, maestros e encenadores, consolidando-o como uma referência na direção artística e desenvolvimento de jovens talentos no panorama operístico europeu.

Jennifer Larmore

Mezzo-soprano

Professora

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Music College Seoul National University

Jennifer Larmore é uma mezzo-soprano americana vencedora de dois Grammys, Chevalier do governo francês, vencedora do Richard Tucker Award e membro do Georgia Hall of Fame. Professora de canto, autora e atriz na série da Netflix King the Land, possui um repertório abrangente, iniciando com papéis de coloratura barroca e bel canto e depois incluindo obras dos períodos Romântico e Contemporâneo. Apresentou-se nas principais casas de ópera do mundo, como Metropolitan Opera, La Scala, Ópera de Paris, Deutsche Oper Berlin e Covent Garden, e colaborou com orquestras renomadas sob direção de Muti, Bernstein, Abbado, Barenboim, entre outros. Em parceria com o contrabaixista Davide Vittone, criou o ensemble Jennifer Larmore and OpusFive, um quinteto de cordas que interpreta árias, canções, cabaré, opereta, música de filmes e Broadway, realizando concertos em cidades como Veneza, Dublin, Paris e Sevilha. Jennifer gravou mais de 100 CDs e DVDs para editoras como Teldec, RCA, Harmonia Mundi, Deutsche Grammophon e Opera Rara. É reconhecida pelo ensino e masterclasses em todo o mundo. Autora do livro Una Voce, explora o mundo e a psicologia do artista. Atualmente vive em Paris com o marido, Davide Vittone, e o seu cão Buffy.

Juliane Banse

Soprano

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Professora na University Mozarteum, Salzbur

Poucos artistas da sua geração têm tanto sucesso em áreas de repertório tão diverso, como Juliane Banse. O seu repertório operático abrange desde Feldmarschallin, Gräfin de Figaro, Fiordiligi, Donna Elvira, de Vitellia a Genoveva, Leonore, Tatjana, Arabella, Marschallin, Grete (em Der ferne Klang de Schreker) e Schneewittchen (em Schneewittchen de Heinz Holliger). Nascida no sul da Alemanha e criada em Zurique, a soprano teve suas primeiras aulas com Paul Steiner, depois com Ruth Rohner na Ópera de Zurique e, posteriormente, completou os seus estudos com Brigitte Fassbaender e Daphne Evangelatos em Munique. Desde o semestre de inverno de 2020/2021, que leciona como professora no Mozarteum em Salzburg e, no semestre de inverno de 2023, assumiu a direção da classe de canto na Escola Reina Sofia em Madrid. Ela também dá master classes na Áustria e internacionalmente e participa como jurada em competições internacionais. A artista trabalhou com numerosos e reconhecidos maestros, incluindo Lorin Maazel, Kent Nagano, Riccardo Chailly, Bernard Haitink, Franz Welser-Möst, Claudio Abbado e Manfred Honeck. Recitais de Lied sempre foram sua paixão e levaram-na a locais como a Schubertiade Schwarzenberg, Wigmore Hall em Londres, Konzerthaus de Vienna, Kölner Philharmonie, Boulez Hall em Berlim e Madrid, entre outros.

Pål Christian Moe

Consultor de Casting no Festival de Ópera de Glyndebourne

Pål Christian Moe tem vasta experiência em casting e como administrador artístico e consultor. Ele trabalhou com inúmeras casas de ópera, incluindo a Norwegian National Opera & Ballet, Glyndebourne Festival Opera, Lyric Opera of Chicago, Bayerische Staatsoper, Ópera Nacional de Paris, L’Opéra de Lille e o Teatro Nacional de Praga. Ele também faz a seleção vocal para a Orquestra Filarmônica de Berlim.


Ele é um ex-produtor de discos e ocupou a posição de Chefe do Departamento Vocal na Deutsche Grammophon Gesellschaft em Hamburgo, onde foi responsável por gravações de ópera, oratório e Lied.

Direção Artística - Teatro Nacional de São Carlos

Aleksandar Nikolić

Director Sénior de Ópera

.

Teatro Nacional da Sérvia - Novi Sad

Aleksandar Nikolić (n. 1983, Krusevac/Sérvia) é um dos mais activos encenadores de ópera e de teatro da Europa de Leste. Iniciou a sua carreira no mundo lírico em 2009, como pianista e, depois, como cenarista e figurinista no Teatro Nacional de Belgrado (divisão ópera). Desde 2018-19 colabora regularmente com o Teatro Nacional da Sérvia, em Novi Sad (o mais antigo do país).


Estudou Drama e Artes Audiovisuais na Faculdade de Artes Dramáticas da Universidade de Belgrado, História da Arte na Faculdade de Filosofia da mesma instituição e Cenografia no Politécnico de Belgrado. Também fez estudos de piano e de teoria musical. Apurou a sua preparação profissional em Brescia, Hannover e Salónica.


De 2015 a 2022 ministrou seminários no Instituto de Dança de Belgrado, abordando temas como ‘A encenação de ópera e de ballet’, ‘Anatomia de um libreto’ e ‘O encenador e a análise da música’.


Serviu como assistente de encenação para a 13.ª reposição da produção de Richard Eyre da ‘Traviata’ na Royal Opera House Covent Garden, em 2016. Desde 2016-17 é convidado regularmente para dar masterclasses (Belgrado, Boston, Itália, Jerusalém e Varna), centrando-se na interpretação musical e textual de óperas do repertório italiano e francês. Entre 2019 e 2023, foi Directo de Ópera Principal do Pequeno Teatro Dushko Radovic, em Belgrado, tendo levado à cena 22 diferentes produções.

Adriano Jordão

Director Artístico Cascais Ópera

Em Portugal, estudou piano com Helena Sá e Costa, entre outros mestres. Em 1967 a Fundação Calouste Gulbenkian concedeu-lhe a oportunidade de um ano de aperfeiçoamento artístico nos Estados Unidos.


A carreira de Adriano Jordão tem-se desenvolvido por toda a Europa, América do Norte e do Sul, África e Ásia, em capitais musicais como Nova Iorque, Paris, Londres, Atenas, Roma, Salzburgo, Bruxelas, Luxemburgo, Frankfurt, Helsínquia, Moscovo, São Petersburgo, Kiev, Minsk, Praga, Bucareste, Bratislava, Caracas, Bogotá, Rio de Janeiro, São Paulo, T óquio, Osaka, Pequim, Xangai, Taipei, Bombaim, Nova Deli, Hong-Kong, Banguecoque, Washington e Boston. Colaborou com prestigiados maestros, como Alain Lombard, Sandor Végh, Claudio Scimone, Van Remoortel, Richard Treiber, Cristian Mandeal, Nicholas Kremmer, Horia Andreescu, John Neschling, Wolfgang Rennert, Nicholas Braithwake, John Georgiadis, Yuan Fang, Muhai Tang e Chen Zou Wang, e ainda com importantes maestros portugueses, como Silva Pereira, Álvaro Cassuto, José Ferreira Lobo, Manuel Ivo Cruz, Álvaro Salazar e Fernando Eldoro. Fundou, com Theodor Paraskivesco, Ileana Cotrubas, Peter Schreier, Julia Hamari e Ionel Pantea, o grupo de câmara I Vocalisti, que se dedica a obras menos tocadas do repertório vocal de câmara. Com este conjunto realizou recitais do Extremo Oriente ao Brasil, e em Lisboa, no Centro Cultural de Belém. Idealizou, concebeu, criou e dirigiu, durante os primeiros cinco anos, o Festival Internacional de Música de Macau, e é Director Artístico do Festival de Música da Casa de Mateus, desde o seu início, há mais de 20 anos. Foi agraciado pelo Governo Francês com o grau de Oficial da Ordem das Artes e das Letras, e com a Medalha de Mérito da Soberana Ordem de Malta, entre outras distinções.


Na temporada de 2000-2001, Adriano Jordão desenvolveu uma actividade muito intensa,
apresentando-se em Roma, a solo e com orquestra, estreando-se com a Orquestra
Filarmónica de São Petersburgo (na Filarmonia daquela cidade) e com a Orquestra Filarmónicado Estado do México (na Cidade do México), e apresentando-se, pela primeira vez, na Turquia, na mais importante sala de concertos de Ankara, o Grande Auditório da Fundação Bilkent.


Realizou ainda uma digressão na Alemanha, como solista da Capella Istropolitana, tocou com a Orquestra Filarmónica de Bucareste e com as Orquestras Filarmónicas de Oradea e de Arad, participou no Festival George Enescu, foi solista da Orquestra de Câmara Eslovaca, e realizou recitais a solo e com o baixo Boris Martinovich, em Washington (BACI Auditorium e Great Hall of the Americas). Com o mesmo cantor e com Denyce Graves, participou numa Gala no
Mónaco, realizou duas extensas digressões ao Brasil e ao Extremo Oriente, apresentando-se na Tailândia, na Coreia e em Taiwan.


Em Portugal, tocou por todo o País, incluindo Madeira e Açores, em recitais, concertos com
orquestra e integrado em grupos de câmara. Já em 2002, apresentou-se em Março em Cuba e em Abril no Brasil.


Atualmente, é Diretor Artístico do Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto, função
que desempenha com o prestigiado barítono Sergei Leiferkus.

Carlos Otero

Cantor

.

Encenador

Carlos Otero nasceu em Lisboa e vive em Paris há mais de 60 anos, onde desenvolveu a sua atividade como ator, cantor lírico e encenador de teatro e de ópera. Apresentou-se como cantor nos festivais de: Aix en Provence, onde se apresentou nas óperas O Barbeiro de Sevilha e na Flauta Mágica; em Versalhes, no Théâtre Montansier, com as obras, O Médico à Força, de Molière/Gounod; Guilherme Tell, de Rossini; Se eu Fosse Rei, de Alfred Adam; A Grã-Duquesa de Gerolstein, de Offenbach; A Ópera d’Aran, de Gilbert Bécaud; Carmen, de Bizet; O Príncipe de Madrid, de Francis Lopez; Romeu e Julieta, de Gounod; A Ópera dos Mendigos, de Britten; Mahagonny Bertold Brecht/ Kurt Weil ; O Pescador de Pérolas, de Bizet; La Belle Hélène, de Jacques Offenbach; Canção de Amor, de Frantz Schubert; Mireille, de Charles Gounod; La Traviata, de Verdi; La Fille du Tambour Major, de Offenbach; Manon, de Massenet; Mascote, de Audran; Werther, de Massenet; Volga, de Francis Lopez, em mais de 3200 apresentações públicas.

No teatro apresentou-se no Théâtre National Populaire, Paris; Théâtre de L’Athénée, Paris; Théâtre de la Ville, Paris; e no Festival d’Avignon, com peças de Molière e Shakespeare. Como diretor levou à cena obras de: G. Courteline; G. Feydeau; R. Brandão; O. de Castro; Fernando Pessoa; P. da Silveira; E. Albee.

Carlos Otero trabalhou ao longo da sua carreira com nomes tão distintos como a actriz Edwige Feuillère, o ator e encenador Georges Wilson, ou ainda Jerome Robbins, produtor, realizador e coreógrafo da Broadway, onde apresentou, em 1969, no Théâtre Marigny, a comédia musical Violino no Telhado. Realizou e encenou no Théatre des Champs Elysées, de Paris, o drama “Themos” de Mozart, assim como a ópera “A Flauta Mágica”, representações que foram saudadas pela crítica como “tendo conseguido transmitir o essencial do aspeto sobrenatural e maravilhoso das obras primas de Mozart”. Em resumo, no que diz respeito à vertente operática da sua vida profissional interpretou papéis ou dirigiu óperas de: Bellini, Bizet, Donizetti, Gounod, F. Lehar, Offenbach, Mozart, Planquette, Puccini, Ravel, Rossini, Salieri, Verdi, Zandonaï. No cinema participou em produções para cinema e televisão com realizadores como; J. P. Mocky; M. Dugonson; R. Polanski; M. Ritchie; Peter Sellers; C. Pinoteau, entre outros.

Homem de teatro e de música por excelência, Carlos Otero na encenação e direção tendo criado uma companhia de ópera cómica em Paris, com a qual apresentou diversos espectáculos, maioritariamente dirigidas ao novo público alcançando mais de 8.000 jovens, tendo este emsmo projeto tido um enorme sucesso mesmo em Portugal com a apresentação perante mais de 800 jovens no CCB, em Lisboa.


É ainda autor de uma biografia do compositor A. Salieri, de um argumento cinematográfico sobre opereta francesa, de uma curta-metragem com música de Rossini, diversos livros que versam sobre músicos e compositores, bem como, de três peças de teatro.

Licenciado em Musicologia pela Sorbonne, dedica-se atualmente à investigação musical e à encenação, e desenvolve o seu trabalho no sentido de transmitir a “boa mensagem”

Over the past three decades, primarily in London, Portugal and Amsterdam, Dr Jorge Balça
has developed a strong portfolio of work and a unique combination of skillsets – as a stage
director (of theatre, opera, and hybrid forms), a teacher and workshop leader, a presentation
skills, acting and creativity coach, and practice-based researcher. His work in all these
domains is distinguished by his commitment to and skill in making fantasy and invention
emerge from precise knowledge and training – and by his ability to inspire a similar alchemy
in his collaborators.

Classically trained as an actor and countertenor, he studied theatre directing in London and
Moscow, specialising in Shakespeare, techniques of adaptation, Meyerhold and commedia
dell’arte. Jorge also holds a PhD exploring the dramatic training of opera performers.
With a love for site-specific projects and collaborative forms, and an equal flair for comedy
and drama, his work is dramaturgically inventive, visually striking, and physically engaged.
He was the artistic director of Bloomsbury Opera and associate director of The Opera
Makers, both in London. In Portugal, he has recently directed L’Heure Espagnole and The
Turn of the Screw at Centro Cultural de Belém, and Don Giovanni and La Voix Humaine at
Festival de Ópera de Óbidos.

Jorge is committed to his work as a teacher, having taught at the Dutch National Opera
Academy, Morley College London, Universidade de Évora and other institutions. He
maintains an international coaching private practice and is the acting coach at the Neil
Semer Vocal Institute in Italy.

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Cascais opera

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Over the past three decades, primarily in London, Portugal and Amsterdam, Dr Jorge Balça
has developed a strong portfolio of work and a unique combination of skillsets – as a stage
director (of theatre, opera, and hybrid forms), a teacher and workshop leader, a presentation
skills, acting and creativity coach, and practice-based researcher. His work in all these
domains is distinguished by his commitment to and skill in making fantasy and invention
emerge from precise knowledge and training – and by his ability to inspire a similar alchemy
in his collaborators.

Classically trained as an actor and countertenor, he studied theatre directing in London and
Moscow, specialising in Shakespeare, techniques of adaptation, Meyerhold and commedia
dell’arte. Jorge also holds a PhD exploring the dramatic training of opera performers.
With a love for site-specific projects and collaborative forms, and an equal flair for comedy
and drama, his work is dramaturgically inventive, visually striking, and physically engaged.
He was the artistic director of Bloomsbury Opera and associate director of The Opera
Makers, both in London. In Portugal, he has recently directed L’Heure Espagnole and The
Turn of the Screw at Centro Cultural de Belém, and Don Giovanni and La Voix Humaine at
Festival de Ópera de Óbidos.

Jorge is committed to his work as a teacher, having taught at the Dutch National Opera
Academy, Morley College London, Universidade de Évora and other institutions. He
maintains an international coaching private practice and is the acting coach at the Neil
Semer Vocal Institute in Italy.

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