O barítono Sergei Leiferkus é amplamente reconhecido como um dos mais prestigiados artistas da cena lírica mundial. A sua notável capacidade de expressar tanto a nobreza como a vilania tornou-o célebre em papéis como Scarpia (Tosca), Iago (Otello), Rangoni (Boris Godunov), Telramund (Lohengrin) e Alberich (O Anel dos Nibelungos). Apresentou-se nos mais importantes palcos internacionais, incluindo a Royal Opera House, Wiener Staatsoper, Deutsche Oper Berlin, Scala de Milão, Metropolitan Opera de Nova Iorque, Opéra Bastille de Paris, e em festivais como Salzburgo, Glyndebourne e Edimburgo.
O seu vasto repertório inclui cerca de 50 papéis, entre eles Eugene Onegin, Nabucco, Macbeth, Simon Boccanegra, Don Giovanni e Parsifal, com especial destaque para a música russa dos séculos XIX e XX. Recentemente, acrescentou ao repertório Lulu de Berg, A Raposinha Matreira de Janáček e obras contemporâneas de Peter Eötvös e Alexander Raskatov. No domínio sinfónico, atuou com as mais prestigiadas orquestras e maestros, como Abbado, Gergiev, Levine, Mehta e Muti, destacando-se nas Canções e Danças da Morte de Mussorgsky e na Sinfonia n.º 13 de Shostakovich. Atualmente, é Diretor Artístico do Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto, em parceria com o pianista Adriano Jordão.
O soprano Anna Samuil é uma das mais requisitadas cantoras russas da sua geração e é solista do ‘ensemble’ da Ópera Estatal de Berlim desde 2004.
Após a estreia internacional, em 2003, como Violetta (Traviata) na Ópera de Berlim, a carreira de Anna Samuil expandiu-se a prestigiosos palcos mundiais, como Scala de Milão, Met de Nova Iorque, Ópera da Baviera, Semperoper Dresden, Ópera de Hamburgo, Valência, Lyon e Tóquio. Tem sido igualmente presença frequente em festivais, como Salzburgo, Aix-en-Provence, Glyndebourne, Verbier, Arena de Verona e Maggio Musicale Fiorentino.
A sua discografia (CD e DVD) inclui um ‘Eugene Onegin’ do Festival de Salzburgo, um ‘Don Giovanni’ de Glyndebourne, ‘O ouro do Reno’ e ‘O crepúsculo dos deuses’ do Scala e ‘O cavaleiro da rosa’ da Staatsoper de Berlim.
Em repertório de concerto, destacam-se um ‘Requiem de guerra’ de Britten e uma ‘Nona’ de Beethoven. Deste ano é ‘Il mondo felice’, homenagem a Maria Malibran com a sua irmã violinista Tatiana. Anna Samuil colaborou com maestros, como Daniel Barenboim, Zubin Mehta, Lorin Maazel, Antonio Pappano, Myung-whun Chung, Gustavo Dudamel, entre muitos outros. Encenadores marcantes na sua carreira foram, p. ex., Franco Zeffirelli, Peter Stein, Achim Freyer, Claus Guth, Jonathan Miller e Guy Cassiers. Ensina desde 2011 Canto na Escola Superior de Música Hanns Eisler, em Berlim.
Aleksandar Nikolić (n. 1983, Krusevac/Sérvia) é um dos mais activos encenadores de ópera e de teatro da Europa de Leste. Iniciou a sua carreira no mundo lírico em 2009, como pianista e, depois, como cenarista e figurinista no Teatro Nacional de Belgrado (divisão ópera). Desde 2018-19 colabora regularmente com o Teatro Nacional da Sérvia, em Novi Sad (o mais antigo do país).
Estudou Drama e Artes Audiovisuais na Faculdade de Artes Dramáticas da Universidade de Belgrado, História da Arte na Faculdade de Filosofia da mesma instituição e Cenografia no Politécnico de Belgrado. Também fez estudos de piano e de teoria musical. Apurou a sua preparação profissional em Brescia, Hannover e Salónica.
De 2015 a 2022 ministrou seminários no Instituto de Dança de Belgrado, abordando temas como ‘A encenação de ópera e de ballet’, ‘Anatomia de um libreto’ e ‘O encenador e a análise da música’.
Serviu como assistente de encenação para a 13.ª reposição da produção de Richard Eyre da ‘Traviata’ na Royal Opera House Covent Garden, em 2016. Desde 2016-17 é convidado regularmente para dar masterclasses (Belgrado, Boston, Itália, Jerusalém e Varna), centrando-se na interpretação musical e textual de óperas do repertório italiano e francês. Entre 2019 e 2023, foi Directo de Ópera Principal do Pequeno Teatro Dushko Radovic, em Belgrado, tendo levado à cena 22 diferentes produções.
O soprano Anna Samuil é uma das mais requisitadas cantoras russas da sua geração e é solista do ‘ensemble’ da Ópera Estatal de Berlim desde 2004.
Após a estreia internacional, em 2003, como Violetta (Traviata) na Ópera de Berlim, a carreira de Anna Samuil expandiu-se a prestigiosos palcos mundiais, como Scala de Milão, Met de Nova Iorque, Ópera da Baviera, Semperoper Dresden, Ópera de Hamburgo, Valência, Lyon e Tóquio. Tem sido igualmente presença frequente em festivais, como Salzburgo, Aix-en-Provence, Glyndebourne, Verbier, Arena de Verona e Maggio Musicale Fiorentino.
A sua discografia (CD e DVD) inclui um ‘Eugene Onegin’ do Festival de Salzburgo, um ‘Don Giovanni’ de Glyndebourne, ‘O ouro do Reno’ e ‘O crepúsculo dos deuses’ do Scala e ‘O cavaleiro da rosa’ da Staatsoper de Berlim.
Em repertório de concerto, destacam-se um ‘Requiem de guerra’ de Britten e uma ‘Nona’ de Beethoven. Deste ano é ‘Il mondo felice’, homenagem a Maria Malibran com a sua irmã violinista Tatiana. Anna Samuil colaborou com maestros, como Daniel Barenboim, Zubin Mehta, Lorin Maazel, Antonio Pappano, Myung-whun Chung, Gustavo Dudamel, entre muitos outros. Encenadores marcantes na sua carreira foram, p. ex., Franco Zeffirelli, Peter Stein, Achim Freyer, Claus Guth, Jonathan Miller e Guy Cassiers. Ensina desde 2011 Canto na Escola Superior de Música Hanns Eisler, em Berlim.
Pål Christian Moe tem vasta experiência em casting e como administrador artístico e consultor. Ele trabalhou com inúmeras casas de ópera, incluindo a Norwegian National Opera & Ballet, Glyndebourne Festival Opera, Lyric Opera of Chicago, Bayerische Staatsoper, Ópera Nacional de Paris, L’Opéra de Lille e o Teatro Nacional de Praga. Ele também faz a seleção vocal para a Orquestra Filarmônica de Berlim.
Ele é um ex-produtor de discos e ocupou a posição de Chefe do Departamento Vocal na Deutsche Grammophon Gesellschaft em Hamburgo, onde foi responsável por gravações de ópera, oratório e Lied.
Aleksandar Nikolić (n. 1983, Krusevac/Sérvia) é um dos mais activos encenadores de ópera e de teatro da Europa de Leste. Iniciou a sua carreira no mundo lírico em 2009, como pianista e, depois, como cenarista e figurinista no Teatro Nacional de Belgrado (divisão ópera). Desde 2018-19 colabora regularmente com o Teatro Nacional da Sérvia, em Novi Sad (o mais antigo do país).
Estudou Drama e Artes Audiovisuais na Faculdade de Artes Dramáticas da Universidade de Belgrado, História da Arte na Faculdade de Filosofia da mesma instituição e Cenografia no Politécnico de Belgrado. Também fez estudos de piano e de teoria musical. Apurou a sua preparação profissional em Brescia, Hannover e Salónica.
De 2015 a 2022 ministrou seminários no Instituto de Dança de Belgrado, abordando temas como ‘A encenação de ópera e de ballet’, ‘Anatomia de um libreto’ e ‘O encenador e a análise da música’.
Serviu como assistente de encenação para a 13.ª reposição da produção de Richard Eyre da ‘Traviata’ na Royal Opera House Covent Garden, em 2016. Desde 2016-17 é convidado regularmente para dar masterclasses (Belgrado, Boston, Itália, Jerusalém e Varna), centrando-se na interpretação musical e textual de óperas do repertório italiano e francês. Entre 2019 e 2023, foi Directo de Ópera Principal do Pequeno Teatro Dushko Radovic, em Belgrado, tendo levado à cena 22 diferentes produções.
Em Portugal, estudou piano com Helena Sá e Costa, entre outros mestres. Em 1967 a Fundação Calouste Gulbenkian concedeu-lhe a oportunidade de um ano de aperfeiçoamento artístico nos Estados Unidos.
A carreira de Adriano Jordão tem-se desenvolvido por toda a Europa, América do Norte e do Sul, África e Ásia, em capitais musicais como Nova Iorque, Paris, Londres, Atenas, Roma, Salzburgo, Bruxelas, Luxemburgo, Frankfurt, Helsínquia, Moscovo, São Petersburgo, Kiev, Minsk, Praga, Bucareste, Bratislava, Caracas, Bogotá, Rio de Janeiro, São Paulo, T óquio, Osaka, Pequim, Xangai, Taipei, Bombaim, Nova Deli, Hong-Kong, Banguecoque, Washington e Boston. Colaborou com prestigiados maestros, como Alain Lombard, Sandor Végh, Claudio Scimone, Van Remoortel, Richard Treiber, Cristian Mandeal, Nicholas Kremmer, Horia Andreescu, John Neschling, Wolfgang Rennert, Nicholas Braithwake, John Georgiadis, Yuan Fang, Muhai Tang e Chen Zou Wang, e ainda com importantes maestros portugueses, como Silva Pereira, Álvaro Cassuto, José Ferreira Lobo, Manuel Ivo Cruz, Álvaro Salazar e Fernando Eldoro. Fundou, com Theodor Paraskivesco, Ileana Cotrubas, Peter Schreier, Julia Hamari e Ionel Pantea, o grupo de câmara I Vocalisti, que se dedica a obras menos tocadas do repertório vocal de câmara. Com este conjunto realizou recitais do Extremo Oriente ao Brasil, e em Lisboa, no Centro Cultural de Belém. Idealizou, concebeu, criou e dirigiu, durante os primeiros cinco anos, o Festival Internacional de Música de Macau, e é Director Artístico do Festival de Música da Casa de Mateus, desde o seu início, há mais de 20 anos. Foi agraciado pelo Governo Francês com o grau de Oficial da Ordem das Artes e das Letras, e com a Medalha de Mérito da Soberana Ordem de Malta, entre outras distinções.
Na temporada de 2000-2001, Adriano Jordão desenvolveu uma actividade muito intensa,
apresentando-se em Roma, a solo e com orquestra, estreando-se com a Orquestra
Filarmónica de São Petersburgo (na Filarmonia daquela cidade) e com a Orquestra Filarmónicado Estado do México (na Cidade do México), e apresentando-se, pela primeira vez, na Turquia, na mais importante sala de concertos de Ankara, o Grande Auditório da Fundação Bilkent.
Realizou ainda uma digressão na Alemanha, como solista da Capella Istropolitana, tocou com a Orquestra Filarmónica de Bucareste e com as Orquestras Filarmónicas de Oradea e de Arad, participou no Festival George Enescu, foi solista da Orquestra de Câmara Eslovaca, e realizou recitais a solo e com o baixo Boris Martinovich, em Washington (BACI Auditorium e Great Hall of the Americas). Com o mesmo cantor e com Denyce Graves, participou numa Gala no
Mónaco, realizou duas extensas digressões ao Brasil e ao Extremo Oriente, apresentando-se na Tailândia, na Coreia e em Taiwan.
Em Portugal, tocou por todo o País, incluindo Madeira e Açores, em recitais, concertos com
orquestra e integrado em grupos de câmara. Já em 2002, apresentou-se em Março em Cuba e em Abril no Brasil.
Atualmente, é Diretor Artístico do Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto, função
que desempenha com o prestigiado barítono Sergei Leiferkus.
Carlos Otero nasceu em Lisboa e vive em Paris há mais de 60 anos, onde desenvolveu a sua atividade como ator, cantor lírico e encenador de teatro e de ópera. Apresentou-se como cantor nos festivais de: Aix en Provence, onde se apresentou nas óperas O Barbeiro de Sevilha e na Flauta Mágica; em Versalhes, no Théâtre Montansier, com as obras, O Médico à Força, de Molière/Gounod; Guilherme Tell, de Rossini; Se eu Fosse Rei, de Alfred Adam; A Grã-Duquesa de Gerolstein, de Offenbach; A Ópera d’Aran, de Gilbert Bécaud; Carmen, de Bizet; O Príncipe de Madrid, de Francis Lopez; Romeu e Julieta, de Gounod; A Ópera dos Mendigos, de Britten; Mahagonny Bertold Brecht/ Kurt Weil ; O Pescador de Pérolas, de Bizet; La Belle Hélène, de Jacques Offenbach; Canção de Amor, de Frantz Schubert; Mireille, de Charles Gounod; La Traviata, de Verdi; La Fille du Tambour Major, de Offenbach; Manon, de Massenet; Mascote, de Audran; Werther, de Massenet; Volga, de Francis Lopez, em mais de 3200 apresentações públicas.
No teatro apresentou-se no Théâtre National Populaire, Paris; Théâtre de L’Athénée, Paris; Théâtre de la Ville, Paris; e no Festival d’Avignon, com peças de Molière e Shakespeare. Como diretor levou à cena obras de: G. Courteline; G. Feydeau; R. Brandão; O. de Castro; Fernando Pessoa; P. da Silveira; E. Albee.
Carlos Otero trabalhou ao longo da sua carreira com nomes tão distintos como a actriz Edwige Feuillère, o ator e encenador Georges Wilson, ou ainda Jerome Robbins, produtor, realizador e coreógrafo da Broadway, onde apresentou, em 1969, no Théâtre Marigny, a comédia musical Violino no Telhado. Realizou e encenou no Théatre des Champs Elysées, de Paris, o drama “Themos” de Mozart, assim como a ópera “A Flauta Mágica”, representações que foram saudadas pela crítica como “tendo conseguido transmitir o essencial do aspeto sobrenatural e maravilhoso das obras primas de Mozart”. Em resumo, no que diz respeito à vertente operática da sua vida profissional interpretou papéis ou dirigiu óperas de: Bellini, Bizet, Donizetti, Gounod, F. Lehar, Offenbach, Mozart, Planquette, Puccini, Ravel, Rossini, Salieri, Verdi, Zandonaï. No cinema participou em produções para cinema e televisão com realizadores como; J. P. Mocky; M. Dugonson; R. Polanski; M. Ritchie; Peter Sellers; C. Pinoteau, entre outros.
Homem de teatro e de música por excelência, Carlos Otero na encenação e direção tendo criado uma companhia de ópera cómica em Paris, com a qual apresentou diversos espectáculos, maioritariamente dirigidas ao novo público alcançando mais de 8.000 jovens, tendo este emsmo projeto tido um enorme sucesso mesmo em Portugal com a apresentação perante mais de 800 jovens no CCB, em Lisboa.
É ainda autor de uma biografia do compositor A. Salieri, de um argumento cinematográfico sobre opereta francesa, de uma curta-metragem com música de Rossini, diversos livros que versam sobre músicos e compositores, bem como, de três peças de teatro.
Licenciado em Musicologia pela Sorbonne, dedica-se atualmente à investigação musical e à encenação, e desenvolve o seu trabalho no sentido de transmitir a “boa mensagem”
Over the past three decades, primarily in London, Portugal and Amsterdam, Dr Jorge Balça
has developed a strong portfolio of work and a unique combination of skillsets – as a stage
director (of theatre, opera, and hybrid forms), a teacher and workshop leader, a presentation
skills, acting and creativity coach, and practice-based researcher. His work in all these
domains is distinguished by his commitment to and skill in making fantasy and invention
emerge from precise knowledge and training – and by his ability to inspire a similar alchemy
in his collaborators.
Classically trained as an actor and countertenor, he studied theatre directing in London and
Moscow, specialising in Shakespeare, techniques of adaptation, Meyerhold and commedia
dell’arte. Jorge also holds a PhD exploring the dramatic training of opera performers.
With a love for site-specific projects and collaborative forms, and an equal flair for comedy
and drama, his work is dramaturgically inventive, visually striking, and physically engaged.
He was the artistic director of Bloomsbury Opera and associate director of The Opera
Makers, both in London. In Portugal, he has recently directed L’Heure Espagnole and The
Turn of the Screw at Centro Cultural de Belém, and Don Giovanni and La Voix Humaine at
Festival de Ópera de Óbidos.
Jorge is committed to his work as a teacher, having taught at the Dutch National Opera
Academy, Morley College London, Universidade de Évora and other institutions. He
maintains an international coaching private practice and is the acting coach at the Neil
Semer Vocal Institute in Italy.
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Over the past three decades, primarily in London, Portugal and Amsterdam, Dr Jorge Balça
has developed a strong portfolio of work and a unique combination of skillsets – as a stage
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Classically trained as an actor and countertenor, he studied theatre directing in London and
Moscow, specialising in Shakespeare, techniques of adaptation, Meyerhold and commedia
dell’arte. Jorge also holds a PhD exploring the dramatic training of opera performers.
With a love for site-specific projects and collaborative forms, and an equal flair for comedy
and drama, his work is dramaturgically inventive, visually striking, and physically engaged.
He was the artistic director of Bloomsbury Opera and associate director of The Opera
Makers, both in London. In Portugal, he has recently directed L’Heure Espagnole and The
Turn of the Screw at Centro Cultural de Belém, and Don Giovanni and La Voix Humaine at
Festival de Ópera de Óbidos.
Jorge is committed to his work as a teacher, having taught at the Dutch National Opera
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