O Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto acaba de se juntar oficialmente ao Corredor Criativo da Amazónia, uma rede inovadora que une cultura, sustentabilidade e desenvolvimento económico através das artes. A adesão foi formalizada no dia 16 de abril, durante a 26.ª edição do Festival Amazonas de Ópera (FAO), em Manaus, Brasil, num encontro marcado pela assinatura de novos acordos internacionais de cooperação.
Esta colaboração luso-brasileira insere-se numa visão partilhada de fortalecimento da economia criativa como motor de transformação social e ambiental. Representando Portugal, o Cascais Ópera torna-se parceiro estratégico desta rede internacional, assumindo o papel de embaixador do Corredor Criativo da Amazónia em território nacional e europeu. Estabelece uma ligação com um dos mais importantes festivais de ópera da América Latina, reforçando a sua missão de apoiar novas vozes líricas e de promover a ópera como arte global acessível e em conexão com os desafios do presente.
Como primeira iniciativa conjunta, foi anunciado o lançamento do Prémio Carlos Gomes, uma distinção que será atribuída na Final da 2.ª edição do Cascais Ópera, em 2025. O(a) vencedor(a) receberá um contrato para atuar na edição seguinte do FAO.
Mais do que uma homenagem, o prémio celebra o legado de Carlos Gomes – o mais notável compositor de ópera das Américas no século XIX. Natural de Campinas, Brasil, Carlos Gomes conquistou os palcos europeus e o reconhecimento de figuras como Giuseppe Verdi, tornando-se um símbolo de excelência e inovação no panorama operático. O seu espírito visionário inspira esta parceria, que visa honrar a história enquanto se constrói o futuro da ópera.
“O Cascais Ópera acredita que a criação artística pode ser uma poderosa ferramenta de desenvolvimento humano e territorial. Esta aliança com o Corredor Criativo da Amazónia permite projetar jovens artistas num circuito internacional de excelência, ao mesmo tempo que reforça a presença de Portugal em redes culturais comprometidas com a sustentabilidade e a cooperação”, afirma Alexandra Maurício, diretora geral do concurso.
A participação do Cascais Ópera neste ecossistema reforça o seu papel como plataforma de referência para o canto lírico e destaca Cascais como território de cultura, inovação e internacionalização.
Cascais Ópera – Onde nasce o futuro da ópera.
